Ananda - bem-aventurança; êxtase espiritual.
Atman - o espírito; o ser imperecível; a centelha vital do divino; a essência espiritual.
Avatar - emissário celeste; canal da divindade.
Boddhisattvas - são aqueles seres bondosos que estão perto de tornarem-se Budas ou Iluminados. Para facilitar a explicação, podemos dizer que eles são canais espirituais ou avatares conscientes do amor de todos os Budas.
Brahman - O Supremo, O Grande Arquiteto Do Universo, Deus, O Amor Maior Que Gera a Vida. Na verdade, O Supremo não é homem ou mulher, mas pura consciência além de toda forma. Por isso, tanto faz chamá-Lo de Pai Celestial ou de Mãe Divina. Ele é Pai-Mãe de todos.
Buda - O Iluminado; Aquele que despertou! Palavra derivada de “Buddhi”, que significa “Iluminação Pura” ou “Inteligência Pura”. Ou seja, quem alcança o estado de Buddhi, torna-se um Buda, um ser iluminado e desperto.
Carma - ação; causa – é a lei universal de causa e efeito - Tudo aquilo que pensamos, sentimos e fazemos são movimentações vibracionais nos planos mental, astral e físico, gerando causas que inexoravelmente apresentam seus efeitos correspondentes no universo interdimensional. Logo, obviamente não há efeito sem causa, e os efeitos procuram naturalmente as suas causas correspondentes. A isso os antigos hindus chamaram de carma.
Cármicas - toda ação gera uma reação correspondente; toda causa gera o seu efeito correspondente. A esse mecanismo universal os hindus chamaram carma. Suas repercussões na vida dos seres e seus atos podem ser denominados de consequências cármicas.
Céu do coração - essa é uma expressão iogue significando o espaço espiritual do chacra cardíaco.
Chacras - são os centros de força situados no corpo energético e que têm como função principal a absorção de energia - prana, chi - do meio ambiente para o interior do campo energético e do corpo físico. Além disso, servem de ponte energética entre o corpo espiritual e o corpo físico.
Os principais chacras são sete – que estão conectados com as sete glândulas que compõem o sistema endócrino: coronário, frontal, laríngeo, cardíaco, umbilical, sexual e básico.
Darma - dever, missão, programação existencial, mérito, bênção, ação virtuosa, meta elevada, conduta sadia, atitude correta, motivação para o que for positivo e de acordo com o bem comum.
Gandharvas - cantores celestes; devas (divindades) da música; anjos da música. Nos Vedas, essas divindades revelam aos mortais os arcanos espirituais do Céu e da Terra.
Govinda e Gopala - são epítetos de Krishna, considerado como o “Pastorzinho divino”, que tangencia os seres na direção da Bem-Aventurança (ananda), e da consciência cósmica (o samadhi, a expansão da consciência, muitas vezes associada ao despontar da aurora dissolvendo as trevas – o ego - e fazendo a atmosfera dançar na luz).
Govinda e Gopala também são considerados como mantras de dissolução de climas psicofísicos densos. Trazem alegria e espantam as confusões e equívocos.
Gunas - a energia manifestada nos planos fenomênicos se apresenta como três gunas (qualidades), na natureza:
* Rajas - atividade, movimento, paixões. Tudo o que se refere a rajas é considerado rajásico. Exemplos: agitação, raiva, ansiedade, fundamentalismos e exageros de qualquer espécie.
* Tamas - inércia. Tudo o que se refere a tamas é considerado tamásico. Exemplos: falta de motivação, medo, ignorância e bloqueios de qualquer espécie.
* Sattva - equilíbrio, pureza. Tudo o que se refere a sattva é considerado sattvico. Exemplos: paz interior, equilíbrio emocional e energético, sentimentos elevados, lucidez, discernimento e manifestações equilibradas.
Jnana - conhecimento espiritual.
Maharaja - Grande Rei! É um dos epítetos de Krishna.
Mantra - palavra oriunda de Manas: Mente; e Tra: controle; liberação – Literalmente, significa "Controle ou liberação da mente".
Determinadas palavras evocam uma atmosfera superior que facilita a concentração da mente e a entrada em estados alterados de consciência. Os mantras são palavras dotadas de particular vibração espiritual, sintonizadas com padrões vibracionais elevados. São análogos às palavras-senhas iniciáticas que ligam os iniciados aos planos superiores.
Pode-se dizer que os mantras são as palavras de poder evocativas de energias superiores. Como as palavras são apenas a exteriorização dos pensamentos revestidos de ondas sonoras, pode-se dizer também que os mantras são expressões da própria mente sintonizada em outros planos de manifestação.
Maya - ilusão; tudo aquilo que é mutável, que está sujeito à transformação por diferenciação.
Om Mani Padme Hum - sua tradução literal é: "Salve a jóia no lótus". Esse é um mantra de evocação do boddhisattva da compaixão entre os budistas tibetanos e chineses. Om é a vibração do TODO. Mani é a "Jóia espiritual que mora no coração"; ou seja, é o próprio Ser, a essência divina. Padme (Lótus) é o chacra cardíaco que envolve, energeticamente, essa jóia sutil. Hum é a vibração dessa compaixão do TODO vertendo a luz pelo chacra cardíaco em favor de todos os seres.
Esse mantra é mais conhecido como o "mantra da compaixão". É um dos mantras mais poderosos que conheço. Pode ser concentrado, mentalmente, dentro do peito – como se a voz mental estivesse reverberando ali –, ou dentro de qualquer um dos chacras que a pessoa desejar ativar. No entanto, o melhor lugar para ele é realmente o chacra cardíaco, pois o que chega ali é distribuído para todo o corpo, pela circulação do sangue comandada pelo coração, e também a todos os outros chacras do corpo energético.
O chacra frontal, na testa, também é excelente para a prática desse mantra, pois o que chega nele é distribuído ao longo da coluna pelos nádis – condutos sutis de transporte energético pelo sistema –, e comunicado a todos os outros chacras abaixo dele. Esse é o motivo pelo qual vários mestres iogues sempre aconselham aos seus discípulos iniciar alguma prática bioenergética por ele.
Um livro excelente sobre isso é o “Teoria dos Chacras”, do pesquisador iogue japonês Hiroshi Motoyama – publicado no Brasil pela Editora Pensamento.
Eis alguns CDs maravilhosos que contêm esse mantra:
- Laíze, com a participação de Áurio Corrá nos teclados e arranjos - CD. "OM", pela Gravadora Alquimusic – Brasil - A segunda faixa desse disco é um canto de amor e faz um bem enorme ao chacra cardíaco. É amor em forma de ondas sonoras.
- CD. "Tibetan Incantations - The Meditative Sound of Buddhist Chants", pela Gravadora Music Club, Série 50050 – England - A segunda faixa é de uma profunda alegria e melhora o humor do ouvinte. É alegria em forma de ondas sonoras. A terceira música é o mantra Om Mani Padme Hum cantado a capela pelos monges tibetanos. Esse álbum tem 74 minutos de música.
- CD. "Six-Word Mantra of Avalokitesvara - The Avalokitesvara Boddhisattva Dharma Door Vol. ll", pela Gravadora Wind Records, Série TCD – 2109 – E.U.A. - Esse CD foi feito por músicos chineses e direcionado para a cura de órgãos internos pelo mantra Om Mani Padme Hum. Entretanto, como a pronúncia é chinesa, o mantra fica Om Mani Pa Me Hung. Seu efeito é bem forte. Nesse trabalho, o lance é mais de energia do que de amor. É vitalidade em ondas sonoras.
- Beijing Central Juvenile Chorus - CD. "Wingsong of The Lotus World", pela Gravadora Wind Records, Série TCD – 2152 – E.U.A. - Esse disco é cantado por um coro juvenil chinês. Aqui o Avalokitesvara, criador do mantra Om Mani Padme Hum – representado pelos chineses na figura da Deusa da compaixão "Kuan-Yin" –, é reverenciado em um belo canto que encanta o coração do ouvinte sensível. Esse disco é paz em ondas sonoras.
- Buedi Siebert – CD. “Om Mani Padme Hum”, pela Gravadora Real Music, Série RM – 4040 – E.U.A. – Esse CD contém diversas versões do mantra Om mani Padme Hum. É excelente para momentos de prece, práticas meditativas, práticas de Ioga e momentos de inspiração e conexão espiritual.
- Fan Li-bin – CD. “Sound From the Cosmos”, pela Gravadora Wind Records, Série TCD – 2112 – E.U.A. – Nesse trabalho de fortes vibrações, Fan Li-bin, vocalista nascido em Taiwan e exímio praticante de mantras, procurou realizar uma conexão espiritual do mantra Om Mani Padme Hum com os chacras. Aqui a pronúncia do mantra é cantada como Om Ma Ni Pa Mei Hum.
- Craig Pruess – CD. “Sacred Chants of Buddha”, pela Gravadora Heaven on Earth Music, Série HOEM – 12 – England – A terceira faixa deste CD é uma versão do mantra Om Mani Padme Hum elaborada para profundo relaxamento psicofísico.
Om Tat Sat - tríplice designação de Brahman. É um mantra evocativo dos três aspectos do divino na cosmogonia hinduísta: Brahma, Vishnu e Shiva. É muito usado por vedantistas - seguidores do Vedanta -, um dos seis principais sistemas filosóficos da Índia. Pode ser usado como um mantra ativador dos chacras e também pode ocasionar estados alterados de consciência profundos durante a meditação.
Prana - sopro vital; força vital; energia.
Rishis - do sânscrito – sábios espirituais; mestres da velha Índia; mentores dos Upanishads.
Samadhi - expansão da consciência; estado de consciência cósmica.
Sat-Chit-Ananda - Sat, O Ser – Chit, Consciência – Ananda, Bem-Aventurança.
É um mantra muito utilizado pelos iogues. Significa que o atman (a essência divina, o espírito), está consciente e tem a nítida percepção cósmica de que está completamente permeado pela onipresença de Brahman (O Absoluto, O Todo, Deus), no centro do coração espiritual.
Sattva - equilíbrio, pureza. Tudo o que se refere a sattva é considerado sattvico. Exemplos: paz interior, equilíbrio emocional e energético, sentimentos elevados, lucidez, discernimento e manifestações equilibradas.
Savitri - raio solar ou feixe destes raios; célebre hino de Visvamitra em homenagem ao sol. Sobrenome de Uma ou Parvati, a Mãe Divina, esposa de Shiva; também é o nome próprio da mulher de Satyavan, no épico hinduísta “Savitri”.
Shankara - sábio hindu do século 9 d.C., autor do clássico hinduísta “Viveka Chuda Mani”. Também é um dos epítetos do deus Shiva, um dos aspectos da trimurti hinduísta: Brahma – O Criador; Vishnu – O Preservador; e Shiva – O Transformador.
Logo, Shankara é considerado como um dos avatares de Shiva.
Obs.: A tradução literal de Shankara é “Aquele que dispensa bênçãos” – “dispensador de bênçãos”; ou seja, Shiva e, por extensão, os seus avatares.
Shanti - paz espiritual; paz do coração.
Surya - O Sol. É designado por numerosos epítetos, tais como: “Dina-kara” (Criador do dia), “Arha-pati” (Senhor do dia), “Loka-chakchus” (Olho do mundo), “Karma-Sakchî” (Testemunha dos atos dos homens), “Sahasra-Kirana” (Provido de mil raios), “Graha-râja” (Rei das constelações), etc.
Vyasa - é um iogue extrafísico que se apresenta como um dos
amparadores espirituais. É um sábio espiritual que usa o nome iniciático do grande Vyasadeva, autor do Mahabharata, célebre épico da antiguidade hindu. Os seus ensinamentos sempre priorizam o bom senso e o discernimento em todas as situações. Ele mesmo é um mestre sereno e sempre ensina que Brahman é o fim da saudade do amor.
Ver o texto "Toques Espirituais do Sábio Vyasa", postado no site no seguinte endereço específico: http://www.ippb.org.br/ modules.php?op=modload&name= News&file=article&sid=1997
Há outros textos dele na seção de textos periódicos enviados anteriormente pelo site. Para lê-los, basta entrar na seção de busca por palavras e clicar o nome de "Vyasa". Daí, surgirão diversos textos dele listados, e é só clicar em cima do título deles para leitura.
Yantra - do sânscrito - diagrama esotérico utilizado para visualização criativa e concentração, principalmente em práticas iogues.
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