16/09/2010 - O inimigo de quem busca uma vida saudável está no pão,
no bolo ou na cerveja. É o Glúten – uma substância encontrada no trigo,
no centeio, na aveia e na cevada. Segundo médicos e especialistas, ao
chegar no intestino o glúten transforma-se em uma espécie de cola
grudando nas paredes intestinais. Com o passar do tempo, provoca
saturação do aparelho digestivo, aumento da gordura na região do abdome,
dores articulares, alergias cutâneas e depressão. Muito desses
problemas de saúde são em decorrência na mudança de cardápio dos
brasileiros que passaram a ...
comer em excesso alimentos ricos em glúten como pães, biscoitos,
macarrão e bolos. Hoje até queijos embutidos vem com a substância. A
nutróloga Clara do Brandão, do Ministério da Saúde, alerta para a
criação de uma soberania alimentar. “Mandioca, milho e arroz no lugar do
trigo importado, que faz tanto mal a saúde”, disse.
O corpo responde de diversas maneiras: obesidade, síndrome de
resistência à insulina, deficiência de cálcio, alergias, diarréias e
doenças auto-imunes. O nutrólogo João Curvo conta que os chineses
consideram o excesso de glúten sinal de má higiene interna já que o
metabolismo emperra, favorecendo bactérias que gostam de calor e
estagnação.
A dieta sem glúten é moda nas academias pois o emagrecimento e a
redução de gordura na área abdominal é comprovada. Muita gente está
incluindo na alimentação pães de aipim e de milho, macarrão de arroz e
cookies de soja. O nutricionista Leonardo Haus está recomendando a
dessensibilização ao glúten. Trata de um período de três meses no qual
não se pode comer os quatro cereais que contêm o glúten - trigo,
centeio, cevada e aveia. “A idéia é uma reeducação alimentar. Você pode
comer um pãozinho mas o excesso pode alterar todo o seu metabolismo,
baixar a imunidade do organismo e levar doenças. Mas é bom lembrar que
nem todo obeso tem essa intolerância alimentar”, explica.
Intestino sem glúten produz serotonina e gera alegria é a afirmação
de especialistas da área nutricional. As dificuldades no começo da dieta
podem aparecer por isso uma boa dica para ter o sucesso esperado é a
ingestão constante de frutas, que além de leves são nutritivas e de
baixa caloria. Outro fator importante é procurar no mercado alimentos
produzidos com boa qualidade.
Pessoas alérgicas aos efeitos do glúten estão agindo de maneira mais
radical e submetendo-se a colonterapia. Um procedimento de lavagem do
intestino grosso que faz circular de 40 a 50 litros de água provocando
uma limpeza geral. Um dado interessante: os alimentos em geral levam 18
horas da mastigação até a eliminação pelo reto. Alimento com o glúten
leva 26 horas. Consumido em excesso vai retendo cada vez mais toxinas no
organismo e promovendo a disbiose, que é a alteração da flora normal,
com fermentação e retenção de líquidos. Podendo ocorrer uma série de
doenças articulares, auto-imunes e depressão. Depois da colonterapia, o
intestino volta a produzir o neurotransmissor da alegria – serotonima.
Ainda existem casos que as pessoas tem uma intolerância genética ao
glúten, os celíacos. Pesquisas indicam que um em cada 300 brasileiros
são portadores da doença. O diagnóstico é difícil pois é uma doença
pouco conhecida no Brasil. Se o glúten é estritamente proibido para os
celíacos, as pessoas que não sofrem do problema não precisam ser tão
radicais. Comer um pãozinho de vez em quando está liberado.
Problemas relacionados ao consumo de glúten
· Intolerância alimentar: o glúten é uma cola que adere as paredes
intestinais e vai bloqueando o funcionamento do intestino. Os primeiros
sintomas são intolerância alimentar, desconforto abdominal, gases e
retenção de líquidos.
· Obesidade: Com o metabolismo lento não se processa devidamente os alimentos tendo como conseqüência o acúmulo de gordura abdominal.
· Baixa imunidade: afeta o sistema imunológico favorecendo doenças auto-imunes.
· Intoxicação e enxaqueca: o metabolismo estagnado dificulta a eliminação das toxinas elevando o risco de doenças como dores de cabeça e enxaquecas.
· Açúcar: Como o glúten é aliado do açúcar, seqüestrador do cálcio, aumentam os riscos de osteoporose, cáries, ranger de dentes, insônia, hipertensão e colesterol alto.
· Obesidade: Com o metabolismo lento não se processa devidamente os alimentos tendo como conseqüência o acúmulo de gordura abdominal.
· Baixa imunidade: afeta o sistema imunológico favorecendo doenças auto-imunes.
· Intoxicação e enxaqueca: o metabolismo estagnado dificulta a eliminação das toxinas elevando o risco de doenças como dores de cabeça e enxaquecas.
· Açúcar: Como o glúten é aliado do açúcar, seqüestrador do cálcio, aumentam os riscos de osteoporose, cáries, ranger de dentes, insônia, hipertensão e colesterol alto.
Fonte: Márcia Cezimbra do O GLOBO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário