Em 9 de novembro de 1929, enrolado em uma prateleira empoeirada do famoso Museu Topkapi, em Istambul, dois fragmentos de mapas foram encontrados. Tratava-se das cartas de um almirante turco, Piri Reis, célebre heroi(para os turcos) e pirata(para os europeus), que nos deixou um extraordinário livro de memórias intitulado Bahrye, onde relata como preparou estes mapas. Sua obra já era conhecida há muito tempo, mas somente adquiriu importância após a descoberta de tais cartas, ou melhor, após as cartas e o livro terem sido confrontados e averiguados sua veracidade. Descendente de uma tradicional família de marinheiros, suas façanhas contribuiram para manter alto no Mediterrâneo o prestígio da marinha turca. Em sua obra são descritas em detalhes as principais cidades daquele mar e apresenta ainda 215 mapas regionais muito interessantes. Afirma ainda em sua obra que: "a elaboração de uma carta demanda conhecimentos profundos e indiscutível qualificação".
No prefácio de seu livro Bahrye, Piri Reis descreve como se baseou e preparou este tão polêmico mapa, na cidade de Galibolu, entre 9 de março e 7 de abril de 1513. Declara aí que para fazê-las estudou todas as cartas existentes de que tinha conhecimento, "algumas delas muito antigas e secretas". Eram mais de 20, "inclusive velhos mapas orientais de que era, sem dúvida, o único conhecedor na Europa".
Piri Reis era um erudito, e o conhecimento que tinha das línguas espanhola, italiana, grega e portuguesa, muito o auxiliou na confecção das cartas. Possuia inclusive um mapa desenhado pelo próprio Cristóvão Colombo, carta que conseguira através de um membro de sua equipe, que fora capturado por Kemal Reis, tio de Piri Reis.
Os mapas de Piri Reis são uma preciosidade ilustrados com imagens dos soberanos de Portugal, da Guiné e de Marrocos. Na África, um elefante e um avestruz; lhamas na América do Sul e também pumas. No oceano, ao longo dos litorais, desenhos de barcos. As legendas estão grafadas em turco. As montanhas, indicadas pela silhueta e o litoral e rios, por linhas espessas. As cores são as convencionalmente utilizadas: partes rochosas marcadas em preto, águas barrentas ou pouco profundas por vermelho.
A princípio não lhes foram atribuidas o devido valor. Em 1953, porém, um oficial da marinha turca enviou uma cópia ao engenheiro-chefe do Departamento de Hidrografia da Marinha Americana, que alertou por sua vez Arlington H. Mallery, um especialista em mapas antigos. Foi então quando o "caso" das cartas de Piri Reis veio a tona.
Mallery fez estudar as cartas por algumas das maiores autoridades mundiais do assunto, como o cartógrafo I. Walters e o especialista polar R. P. Linehan. Com a ajuda do explorador sueco Nordenskjold e de Charles Hapgood e seus auxiliares, chegaram a uma conclusão sobre o sistema de projeção empregado nos mapas que fora então confirmada por matemáticos: embora antigo, o sistema de Piri Reis era exato. Além disso, o mapa traz desenhadas, na parte da América Latina, algumas lhamas, animais desconhecidos na Europa, àquela época. Também as posições estão marcadas corretamente, quanto à sua longitude e latitude. O mais impressionante é que até o século 18, os navegadores corriam risco de que seus barcos batessem em litorais rochosos, pois lhes faltava algo. A capacidade de calcular a longitude. Para isso necessitavam de um relógio extremamente preciso. Somente em 1790 o primeiro relógio marinho preciso foi inventado e os navegadores puderam saber sua posição nos mares.
Comparado a outras cartas da época, o mapa de Piri Reis as supera em muito.
A análise das cartas de Piri Reis esbarrou em outra polêmica: se tudo ali aparece representado com notável exatidão, então como explicar as formas das regiões árticas e antárticas, diferentes das da nossa era? O resultado das pesquisas é incrível. As indicações cartográficas de Piri Reis mostram a conformação das regiões polares exatamente como estavam à mostra antes da última glaciação. E de maneira perfeita. Confrontando as indicações dos mapas com os levantamentos sísmicos realizados na região em 1954, tudo batia em perfeita concordância, exceto por um local, o qual Piri Reis indicava por duas baías e o mapa recente, terra firme. Realizados novos estudos, verificou-se que Piri Reis é que estava certo. O estudioso soviético L. D. Dolgutchin julga que as duas cartas foram elaboradas após a derradeira glaciação terrestre, com o auxílio de instrumentação avançada; o que nada nos esclarece.
A análise das cartas de Piri Reis esbarrou em outra polêmica: se tudo ali aparece representado com notável exatidão, então como explicar as formas das regiões árticas e antárticas, diferentes das da nossa era? O resultado das pesquisas é incrível. As indicações cartográficas de Piri Reis mostram a conformação das regiões polares exatamente como estavam à mostra antes da última glaciação. E de maneira perfeita. Confrontando as indicações dos mapas com os levantamentos sísmicos realizados na região em 1954, tudo batia em perfeita concordância, exceto por um local, o qual Piri Reis indicava por duas baías e o mapa recente, terra firme. Realizados novos estudos, verificou-se que Piri Reis é que estava certo. O estudioso soviético L. D. Dolgutchin julga que as duas cartas foram elaboradas após a derradeira glaciação terrestre, com o auxílio de instrumentação avançada; o que nada nos esclarece.
Levando-se em conta a história como nos é contada e aos conhecimentos que temos em mãos, fica a pergunta: de onde vieram estes instrumentos e como existiriam tais instrumentos antes de Colombo?
A resposta deve estar nos "mapas antigos e secretos" que ele usou como orientação para suas cartas. Estudos mostram que a glaciação dos pólos ocorreu depois de uma época situada aproximadamente entre 10.000 anos atrás. Naquela época, o que havia de mais civilizado, segundo os historiadores clássicos, eram os Cro-Magnon da Europa. Além disso, Mallery chama atenção de que para elaborar um mapa como aquele, Piri Reis precisaria de toda uma equipe perfeitamente coordenada e de levantamento cartográfico aéreo. Mas quem teria, naquela época, aviões e serviços geográficos?
O mistério continua: de onde vieram estes mapas? Quem cartografou o globo com uma acuidade que mal podemos conseguir hoje?
Quem era Piri Reis?
Hadji Muhammad, melhor conhecido no Ocidente como Piri Reis (c. 1465 — 1554), foi um almirante Otomano. É autor da obra "Livro da Marinha" (1521), onde inclui um mapa-múndi que compusera em 1513, o chamado "Mapa de Piri Reis", actualmente no Palácio de Topkapı. Nasceu na região da península de Gallipoli, na actual Turquia. Era sobrinho de Kemal Reis, almirante turco cujas embarcações desenvolviam ações de corso no mar Mediterrâneo e na costa atlântica do noroeste africano. Após combater por muitos anos com as marinha Espanhola, Genovesa e Veneziana, ascendeu ao posto de Almirante ("Reis"). Tendo sido vencido pela marinha Portuguesa em 1554 ao norte do Golfo Pérsico, o Sultão mandou decapitá-lo. Piri Reis publicou, em 1521, os seus conhecimentos na obra "Kitab-i Bahrieh" (Livro da Marinha). Nela descreve as ilhas e a costa do Mediterrâneo, incluindo referências sobre cartografia até então conhecida e um mapa-múndi que cartografara em 1513.
O Mapa
Este mapa, do qual nos resta hoje apenas a metade ocidental, representando as Antilhas, o leste da América do Sul, e o noroeste da África e da Europa, foi redescoberto em 1929. Do tipo portulano (cortado por linhas loxodrómicas, indicando as direções dos ventos), foi confeccionado com base em cartas portuguesas e árabes, e nele está registrada, já em 1513, a costa do continente Americano, tornando-o o primeiro a conter a América do Norte e a do Sul juntas. As legendas, em turco, informam que "os nomes, deu-os Colombo, para que por eles sejam conhecidas". Acredita-se que Piri Reis teria obtido essa nomenclatura através de um marinheiro de Colombo, depois aprisionado e feito escravo pelos turcos. Com relação à costa do Brasil:
estende-se no mapa até ao Rio da Prata, o que demonstra que navegadores portugueses já haviam visitado esse estuário em data anterior a 1513;
assinala, pela primeira vez, as localidades do Cabo Frio ("kav Fryio") e do Rio de Janeiro ("Sano Saneyro").
Os estudiosos apontam ainda algumas curiosidades sobre este mapa, algumas delas controversas:
- o mapa demostra que o seu autor conhecia a circunferência precisa da Terra;
- a região e o litoral da ilha mostradas na parte onde se localiza a Antártica devem ter sido navegados em algum período antes de 4.000 a.C. quando estas áreas ainda não estavam recobertas com gelo.
- estudos sugerem que o mapa mostra latitudes precisas do litoral da América do Sul e da costa da África, apenas vinte e um anos após as viagens de Cristóvão Colombo. O próprio Piri Reis deixou registrado no mapa que o confeccionou com base em uma colecção de mapas antigos e complementada por mapas que foram feitos por Colombo.
- o seu mapa está centrado na cidade de Alexandria, fundada por Alexandre, o Grande, logo tornada um importante centro de convergência de toda a cultura antiga e onde se localizava a maior biblioteca da Antiguidade.
- descrições de Piri Reis no mapa indicam que alguns dos seus mapas-fonte datam da época de Alexandre, o Grande (332 a.C.).
Entre as anotações encontram-se desde a referência à descoberta de Colombo até à descrição de monstros marinhos, como por exemplo:
"Este país é inabitado. A população inteira anda nua."
"Esta região é conhecida como a vila de Antilia. Está localizada onde sol se põe. Eles dizem que há quatro tipos de papagaios: branco, vermelho, verde e preto. As pessoas comem a carne dos papagaios e enfeitam suas cabeças com suas penas. Há uma pedra aqui. A pedra é preta. As pessoas a usam como um machado."
"Este mar é chamado de Mar Ocidental, mas os marinheiros o chamam de Mare d'Espagna. Que significa Mar da Espanha. Até agora este mar era conhecido por este nome, mas Colombo que navegou por este mar e fez várias ilhas conhecidas juntamente com os portugueses que navegaram pela região de Hind concordaram em dar a este mar um novo nome. Eles deram o nome de "Ovo Sano" [Oceano] quer dizer ovo são. Até então se pensava que o mar não tinha fim ou limite e que o seu fim estava localizado na escuridão. Agora eles descobriram que este mar tem uma costa, porque ele é como um lago e portanto eles o chamaram de Ovo Sano."
"Neste ponto há bois com um chifre e também monstros nesta forma." apresenta figurações míticas como o unicórnio e criaturas acéfalas, e ainda de lendas, como a de São Brandão que, em sua viagem pelo Atlântico, teria ancorado em cima de uma baleia.O Contraponto....uma outra conclusão! - Por Andréia Tschiedel (2009) - A existência da Antártica - Piri Reis não foi nem o primeiro nem o único cartógrafo a colocar a Antártica nos seus mapas. A existência de uma grande massa de terra na parte austral do globo terrestre já fazia parte do sistema filosófico dos gregos. Segundo eles, serviria para equilibrar o mundo, contrabalançando a enorme porção de terras já conhecidas na época (Ásia, África e Europa), todas no hemisfério norte. O grande geógrafo grego, Claudio Ptolomeu (séc II dC) criou as bases da cartografia que foram usadas até o final da idade média e parte da Renascença. Esta terra ainda não conhecida freqüentava os mapas e a imaginação dos cartógrafos com bastante regularidade. Em 1508, por exemplo, Francesco Roseli publicou seu mapa-mundi, segundo o estilo ptolomaico, e lá no círculo antártico faz menção a uma terra ainda incógnita.
Abaixo um mapa editado na Idade Média (Nordenskiöld, 1483 -Brescia), baseado no trabalho de Ambrosius Macrobios ( 395-423 dC). Note-se que este mapa era comum durante toda a Idade Média, e que colocava a existência de uma terra coberta de gelo na parte austral do mundo qse como uma certeza.
Elevação do nível do mar
Outros mapas da época (o de Lopo Homem e Jorge Reinel (1519) e os usados por Américo Vespúcio(1523)) apresentam a ilha de Cuba ligada ao continente e uma ligação por terra da América do Sul com uma porção de terrra mais ao sul. Estes mapas tiveram como fontes informações de navegadores portugueses e espanhóis, além de se basearem no mapa de Cristovão Colombo. Colombo pensava que Cuba fazia parte do continente, noção que foi passada a outros cartógrafos e navegantes.
Parte centro americana apresentada no mapa de Piri-Reis
Piri Reis, em anotações, tanto no próprio mapa como no seu livro, diz que uma das suas fontes foi o mapa de Colombo, o que explica a “diferença do nível do mar”.
Projeção esférica
Outra alegação, que Piri Reis usou um inédito sistema de projeção esférica, também não corresponde a exata verdade, pois durante a Idade Média, já se conheciam outros mapas que usavam tal método. Exemplifico com o mapa-mundi de Virga (Albertino Virga,1411/1415) que distribuía harmoniosamente os três continentes conhecidos ao redor do mar Morto, que é o ponto central deste mapa.
já demonstra a tendência das cartas náuticas (mapas portolanos), da qual o mapa de Piri Reis faz parte.
O uso do compasso e das bússolas como instrumentos náuticos, comuns desde o fim do séc XII , junto com o desenvolvimento do astrolábio, foram decisivos para a criação das cartas náuticas, que conseguiram um grande grau de perfeição já no séc. XIV. No final desse século os cartógrafos já tinham conhecimento de latitude e longitude, além de terem idéia dos círculos polares.
O mapa de Piri Reis não foi feito como os mapas modernos, com grades verticais e horizontais para facilitar a localização. O método utilizado é mais antigo, aperfeiçoado por Dulcert Portolano, que utilizava uma série de círculos com linhas se irradiando a partir deles. Os mapas feitos com esse método são, por isso, denominados de mapas “portolanos”. Seu objetivo era guiar os navegadores de porto a porto, ao contrário da concepção moderna que é a de localizar uma posição.
Note-se que cada capitão de navio levava consigo um cartógrafo, cujo trabalho era para “consumo interno”, ou seja, para orientação do capitão e não como trabalho em prol do conhecimento geográfico do mundo. Por isso cada mapa era praticamente personalizado.
Outro exemplo de mapa portolano e que apresenta as mesmas deformações no continente americano que o mapa de Piri Reis é o feito em 1502/1505, pelo genovês Nicolo Caverini.
Também este mapa editado por Martin Waldseemuller, em 1507 apresenta o mesmo formato alongado do continente sul-americano.
A exatidão do mapa
Assim como houve enganos quanto a penínsulas não existentes, algumas ilhas fictícias foram acrescentadas ao mapa. Isso era algo comum aos mapas da época. Há diferenças de latitudes, tanto nos hemisférios sul e norte da América. O rio Amazonas é colocado duas vezes, uma com a foz e outra sem. Além do mais, o continente Antártico não está representado com a famosa perfeição, tanto em localização (está uns 10° defasado, na altura da costa uruguaia) como em contorno, com ou sem a capa de gelo.
O desenho acima mostra os contornos dos continentes (linhas tracejadas) em justaposição aos do mapa de Piri-Reis. Apesar das distâncias entre a África e o Brasil ter uma boa aproximação, há diferenças demasiado grandes para se aceitar o mapa como exato. Também me chamou a atenção que o continente americano tem a sua costa leste muito mal definida, quase uma linha reta. Tal contorno já se encontrava no mapa de Johanes de Strobnicza, feito um ano antes (1512)
Antártida sem a capa de gelo
Quando se alega que para se cartografar o continente antártico sem a capa de gelo que hoje a recobre devemos nos reportar a uns 6 mil anos no passado, me deparo com uma enorme incoerência.
Se a Terra está em processo de aquecimento, como nesta época poderia a Antártica estar sem a capa de gelo que a recobre?
Sabemos que a última glaciação ocorreu há 40 mil anos atrás e que a de-glaciação começou a cerca de 12 mil anos. Este fato até é apontado como a causa dos oceanos terem subido e feito desaparecer as ligações por terra da Antártida e da Ilha de Cuba, lembram?
Sabemos que a última glaciação ocorreu há 40 mil anos atrás e que a de-glaciação começou a cerca de 12 mil anos. Este fato até é apontado como a causa dos oceanos terem subido e feito desaparecer as ligações por terra da Antártida e da Ilha de Cuba, lembram?
Mas se a de-glaciação começou há 12/10 mil anos, o correto não é supor que que antes disso a capa de gelo sobre a Antártica seria muito mais espessa e maior do que é hoje? E que ela inclusive devia avançar até o continente sul-americano, portanto se hoje a ligação de terra não existe, naquela época seria invisível da mesma forma por estar sob gelo?
Ou seja, se houver um reporte ao tempo em que esta porção de terra estava livre da capa de gelo, devemos ir a mais de 40 mil anos no passado.
Ou seja, se houver um reporte ao tempo em que esta porção de terra estava livre da capa de gelo, devemos ir a mais de 40 mil anos no passado.
Fontes antigas
Piri Reis, no seu livro Kitabi Bahriyre, diz que se utilizou diversas fontes, entre elas mapas antigos que remontavam ao tempo de Alexandre, o Grande (séc II aC). Porém, a parte que sobrou do mapa está coberta de anotações que indicam de onde cada pedaço ali mapeado foi baseado e nada aí indica esta antiga fonte.
A parte referente a América tem como referências apenas Cristóvão Colombo e navegadores portugueses (há inclusive uma frase que parece falar em como Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil).
A terra austral (Antártica) tem as seguintes indicações:
IX – E neste país parece que há monstros de cabelos brancos nessa forma, e também bois de seis chifres. Os infiéis portugueses escreveram em seus mapas …
X – Este país é um desperdício. Tudo está em ruínas e diz-se que grandes cobras podem ser encontradas aqui. Por esta razão, os infiéis portugueses não desembarcaram naquelas praias e diz-se também que é muito quente.
Baseando-se apenas no que está no mapa, nada há que esteja incongruente com os conhecimentos do início do século XVI. E nada nele indica que foi utilizada uma tecnologia de mapeamento desconhecida na época. Não há necessidade de foto de satélites para explicá-lo.
Muitas das conclusões foram exageradas e não suportam uma análise mais apurada, tal como a estória do continente livre do gelo numa época em que ela era ainda maior do que hoje. E a exatidão do mapa, então?!!
A suposição que o conhecimento de locais mais distantes só seria possível para povos com conhecimentos tecnológicos mais avançados também não corresponde à verdade. Tanto que há sinais de que os vikings e fenícios estiveram no continente americano muito antes dos espanhóis e portugueses descobrirem o Novo Mundo. Inclusive, atualmente, se aventa a possibilidade de que Colombo já estivera por estas bandas muito tempo antes da expedição oficial de 1492.
A possibilidade de povos em um passado mais remoto terem feito o mesmo não pode ser descartada. E sem necessidade de mais do que conhecemos da antiga arte de navegar. Para os que duvidam da possibilidade, convém lembrar que Thor Heyerdahl atravessou o Atlântico numa canoa de papiro baseada em desenhos egípcios e Tim Severin atravessou-o numa canoa de peles de boi conforme os monges da Irlanda devem ter feito.
Portanto, há uma grande possibilidade de se ter feito muito barulho sobre algo mal estudado. Não há evidência de que as fontes antigas e desconhecidas tenham sido utilizadas nesta porção do mapa.
Creio que o grande valor deste mapa está no fato de ser a mais antiga referência que se tem dos mapas que Colombo deve ter feito. E também por ter tido tanta fontes portuguesas e espanholas, pois mapas náuticos eram considerados como segredos de Estado por estes. Nada mais!
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Piri_Reis
Grandes enigmas da humanidade, Editora Vozes – Luiz C. Lisboa & Roberto P. de Andrade
The Orygins of Man – NBC;
Maps of the ancient seas – Charles H. Hapgood
http://www.ceticismoaberto.com/
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