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domingo, 2 de outubro de 2011

2012 É VOCE QUEM FAZ



Tomei a liberdade de postar este texto que é obvio não é meu mas é o que sempre achei e, foi a coisa mais re-confortante que li, nos últimos anos, sobre 2012. Um lindo e inteligente artigo como um presente à todos os que temem a chegada de 2012. Na íntegra. Relendo um texto do nosso querido Sai Baba, veio-me a ideia de discursar a respeito de 2012 sob uma ótica consciencial, que é de fato aquilo que realmente importa, uma vez que é a matriz geradora da realidade pessoal de cada espírito encarnado. E embora o catastrofismo ainda seja o tópico mais abordado em relação a esta virada de era, ele na verdade é um coadjuvante em todo o processo de transição. Recebo muitos emails sobre 2012 e todos eles sempre focam em mortes, tragédias, fim de mundo, etc. Respondo na medida do possível, explicando sobre como o enfoque deve ser melhor avaliado e direcionado para que a realidade pessoal de cada um não crie exatamente aquilo que mais se teme. Algumas vezes, o retorno é positivo, mas grande parte ainda não consegue entender, justamente pelos temores presentes em seu coração.

Primeiramente é preciso compreender que não devemos nos focar em datas, por dois motivos simples:

Datas são projeções antecipadas baseadas em análises de diversos tipos, portanto são alicerçadas em probabilidades e não em exatidões, deste modo o enfoque não deve ser na data específica, mas no período em que ela está inserida.

O enfoque em datas coloca a mente e a atenção no futuro, e não preciso dizer que isso é totalmente contraproducente com sua evolução espiritual, já que apenas no agora é que se encontra a plenitude da existência.

A permanência no presente, na própria consciência é necessária, particularmente neste período, justamente por ser ela, a consciência, a responsável pela passagem de cada um por esta transição. Na postagem sobre Nexus, dissemos que o que importa não é o local em que se esteja, mas a vibração interior. Isso se deve ao fato de que o que faz alguém elevar a consciência não é o conhecimento, mas sim o estado de espírito. E o estado mais elevado é a Unidade, que só pode ser alcançada quando temos total controle sobre nossas vidas e emoções, perpetuando o amor incondicional.
Há um drama criado, especialmente pelos despertos em primeira fase, presos ainda às conspirações, sobre catástrofes, Nova Ordem Mundial, tsunamis, terremotos, meteoros, invasão alienígena... Calma, relaxem. O foco está muito restrito e isto está cegando incontáveis pessoas sobre os processos naturais do planeta e do universo. Já dissemos várias vezes que é preciso enxergar o cenário maior para entender o que acontece no mundo, e repito isso agora para os leitores novos.
É fácil enxergar o cenário sob um ponto de vista mais amplo? Não tanto quanto gostaríamos, mas muito mais fácil do que a maioria pensa. Um dos maiores problemas encontrados é justamente a associação pessoal imediata. As pessoas identificam-se com tudo o que vêem e lêem e por isso acabam limitando o ângulo de visão. Deste modo, é preciso enxergar-se externo ao externo, ou seja, externo ao mundo físico, evitando análises e pré-julgamentos, limitando-se apenas
em observar. Deste modo, tudo começa a fazer sentido.


A Virada

A data específica 21 de dezembro, nada mais é que a virada de era, assim como o réveillon que todos nós conhecemos. Não tem nada de fim de mundo, e sim, de mudança. A ideia de fim de mundo está existente apenas nas mentes e corações das pessoas que não confiam em suas divindades e na existência maior, temendo então por suas vidas passageiras, o que, para todos os meios, é uma grande loucura.

 
A diferença é que esta mudança não é algo de pequenas proporções. Mas o tamanho da mudança não é sinônimo de complicação. A simplicidade da transição ainda é notável e por isso se faz desnecessário todo o drama envolvido a respeito.

 
A consciência coletiva mudou, mesmo que não notemos de maneira tão nítida. E esta consciência coletiva o fez justamente com a consciência planetária, da entidade terrestre, que está em processo de ascensão própria. Isto é, o planeta vai subir. Trata-se de algo natural. O universo está interligado, mas vibratoriamente diversificado. Mas assim como um efeito dominó, quando há um movimento em determinada região, este movimento é passado adiante e a mudança se dá até onde houver a conexão. Nosso universo não é um local frio e inativo. Planetas e estrelas nascem e morrem todos os dias. Assim como mudam de níveis vibratórios. As mudanças são particulares no que tange à natureza das esferas. Por exemplo, estrelas podem virar anãs brancas, supernovas ou pulsares, planetas gasosos podem virar estrelas, e planetas telúricos podem se tornar mais leves. Tudo isso faz parte das mudanças vibracionais encontradas por todo o cosmos. O nosso querido planeta azul irá também mudar, e esta mudança já está acontecendo há várias décadas, num processo lento, que vai intensificando-se à medida que ele se aproxima da transição completada.

 
O que ele fará é elevar sua própria consciência para uma forma vibracional de padrão de 5ª dimensão. Isso já acontece no universo há bilhões de anos e nada novo acontecerá na Terra. A novidade talvez, será a forma como se dará a ascensão de seres conscientes, uma vez que toda a ascensão se dá apenas após a morte do corpo físico. Neste caso, todavia, muitos seres ascenderão com seus corpos materiais, e isso, sim é novidade. É o que muitos conhecem como arrebatamento.

 
As convergências sempre ocorrem quando o grande ciclo terrestre se completa. Então, temos o pico solar, o cinturão de fótons, Nexus e agora, a própria consciência planetária elevando-se. Isso é natural, mas como qualquer singularidade que ocorre em proporções colossais, haverá efeitos colaterais de grande porte. E é isso que está assustando muitas pessoas.

 
Mas veja que a humanidade desde seu amanhecer primordial tem enfrentado catástrofes de todas as naturezas, e ainda continua em pé. Porque ela não tentou ir contra a ordem natural. A base mais firme da humanidade, aqueles que deram continuidade, estabeleceram-se na aceitação, no fluir dos fatos. Nossos corpos físicos fazem parte do universo pessoal do planeta Terra, portanto para estabelecerem-se em equilíbrio e continuarem em sintonia com o mesmo, precisam seguir lado a lado, e não tentar ir contra. Deste modo, apenas aqueles que tiverem a capacidade e a sensibilidade de abrir o coração e deixar que a vida siga seu curso é que passarão com os espíritos ilesos por esta transição.

 
E o que acontecerá neste período, não difere em nada do que aconteceu nas últimas décadas. Terremotos, tsunamis, vulcões, ciclones, enchentes, nada disso é novidade. Quantos milhões de pessoas não morreram devido à fenômenos desta magnitude? Mas o mais o importante: quantas pessoas já sobreviveram aos mesmos? Milhões também. Se a frequência e a energia serão maiores, é irrelevante, não mudará o fato de que depende unicamente de cada um a maneira de encará-los. Uma onda de 20 metros de altura não difere de uma de 2 quilômetros quando se está livre por dentro, de coração aberto, em total desapego e sintonia com a consciência universal, com Deus. A maneira como você encara o mundo é a maneira como você viverá sua vida.

 
Cada escolha consciente ou inconsciente altera o andamento de nosso universo pessoal. Todavia, isso se dá mais fortemente quando temos a vibração interior de acordo com a maneira que pensamos. Assim sendo, 2012 só será um ano importante, de maneira positiva ou negativa, se assim você o considerar. O que vai acontecer não tem importância, já dissemos isso incontáveis vezes. O que importa é como você vai estar. Focar-se em catástrofes é perpetuar sua própria condenação ao estancamento na 3D. Ficar com medo e não confiar que existe algo além do óbvio e que esta vida é só um passeio, um piscar de olhos, é o mesmo que aprovar seu sofrimento e sua inaptidão em evoluir e ascensionar, alcançando a liberdade. 


Se você sentir medo e considerar 2012 como um ano terrível, de destruição e medo, é isso que você irá vivenciar. Se considerá-lo um ano de renovação, de esperança e libertação consciencial e espiritual, é isso que você irá vivenciar.
 
Cada nova decisão cria um paralelo infinito de novas possibilidades e novos universos sendo criados baseados unicamente na consciência individual de cada espírito racional deste universo. Não precisamos ir a fundo, pois é algo muito complicado e pode confundir, mas as escolhas que fazemos alteram e criam novas realidades pararelas que nos trazem justamente aquilo que pensamos. É um feedback implacável, especialmente quando há emoções envolvidas. 


Deste modo, como falamos
em Sua Responsabilidade Como Co-Criador, tendo você, querido leitor, consciência de que cria sua realidade, não há desculpas para seu medo, sua apatia e muito menos para as negatividades e culpas que anda jogando no colo de terceiros. Eles não têm nada a ver com sua vida, então seu dedo está apontado na direção contrária.

 
O que você quer vivenciar em 2012? Ou melhor, o que você quer vivenciar hoje? Pois é hoje que importa. 2012 está longe no tempo linear. Não tem importância alguma neste momento, nem no próximo, nem no seguinte... Quer amor e paz? Então ame e transpareça tranquilidade. Ninguém vem a este mundo para sofrer, o sofrimento é baseado em escolhas conscientes e inconscientes, e na maneira como lidamos com aquilo que nos cerca. Deste modo, os medrosos temerão 2012, os corajoros irão enfrentá-lo, mas os iluminados irão abraçá-lo.


Vamos na Paz.
Léa Cristina Ximenes

Fonte: http://azulcristal.com.br
Por: Lisa Teixeira
http://muraldecristal.blogspot.com

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