O texto a seguir é uma adaptação do texto de Steven Jones*, cujo original em inglês pode ser visto aqui:
Chernobyl, 1986 |
O desastre radioativo dos reatores de Fukushima é muitas vezes maior do que o meltdown
(fusão do núcleo do reator) de Chernobyl que matou até 2008 quase 1
milhão de pessoas no mundo. O reator russo queimou por 9 dias, enquanto
em Fukushima são 5 reatores queimando, dos quais 2 em meltdown parcial, e 3 em meltdown completo, ininterruptamente desde 11/03/2011. A mais otimista perspectiva estima que os meltdowns serão extintos de 1 a 3 anos.
Fukushima-Daiichi, 2011 |
A
quantidade e a intensidade da chuva radioativa desse desastre japonês
seguramente matará centenas de milhões de pessoas ao longo do tempo. O
Japão, por certo é o epicentro desse desastre, entretanto, a península
coreana, a China, e as demais nações próximas sofrerão o impacto da
chuva radioativa. Em menor grau a liberação radioativa se espalhará por
todos os Estados Unidos e o inteiro hemisfério Norte, compreendendo a
maioria das nações industrializadas da Terra. Significativas quantidades
de plutônio, estrôncio 90, césio 137, e urânio já alcançaram a massa
continental dos Estados Unidos e entraram nas cadeias alimentares e
lâminas d’água da nação.
Para
dar um exemplo de como a radiação letal é, uma libra (0,45 kg) de
plutônio se fosse distribuída eqüitativamente em todos os pulmões
humanos mataria cada homem, mulher ou criança do planeta. Há
literalmente toneladas de plutônio radioativo (entre outros elementos
radioativos) liberados no ar e no oceano desde 11 de março. Outro fator
crítico a considerar é que o plutônio, por exemplo, permanece letal por
milhares de anos porque sua meia-vida é de 24.000 anos. Alguns outros
elementos radioativos, como o urânio, tem uma meia-vida de 4,7 bilhões
de anos.
Mar Tenebroso |
Fukushima
representa uma catástrofe para a espécie humana, dito da maneira mais
simples. Mais do que isso, as espécies vivas sofrerão também. Os oceanos
conduzirão a radição lenta, mas inexoravelmente a todo planeta. A
radiação mata, e graças a esse recente desastre, a história REAL é que
um verdadeiro holocausto nuclear está se desenrolando bem diante dos
nossos olhos na América e no mundo. A EPA (Environmental Protection
Agency – Agência de Proteção Ambiental), o braço federal da segurança
ambiental do governo americano, encerrou o monitoramento da radiação
sobre os Estados Unidos por medo que o povo viesse a saber da VERDADE,
que doses letais de radiação já desceram sobre a nação.
Não
há maneira de você proteger sua família dessa ameaça, embora algumas
precauções possam ser tomadas, como tomar o miso, a sopa japonesa que
parece ter salvo a vida dos sobreviventes de Hiroxima e Nagasaki.
Segundo, a radioatividade costuma bioacumular sua toxicidade
verticalmente na cadeia alimentar. Assim é prudente evitar o leite, seus
derivados, e a carne. Em terceiro lugar, esforços devem ser feitos para
se preservar nosso sistema imunológico com vitaminas, água purificada e
muito exercício. Deve-se também rezar para que você não contraia algum
tipo de câncer – uma em duas pessoas o contrairão.
*
O autor foi no passado um ativista antinuclear apesar de ter trabalhado
em projetos atômicos como o antigo míssil Trident. Steven Jones
trabalhou em instalações nucleares, foi amigo do filho de Robert
Oppenheimer, e conheceu de perto Edward Teller, o pai da bomba da
hidrogênio.
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Notícias
recentes (primeira semana de junho) dão conta que a mortalidade
infantil (mortos com menos de 1 ano de idade) de 7 cidades americanas
(Boise, Idaho; Portland, Oregon; Seattle, Washington; San Francisco,
Sacramento, Santa Cruz, San Jose e Berkeley, na Califórnia, aumentou
35%. O número de nascidos com malformações não foi informado. Sabe-se
que a radiação atinge mais as crianças, e mais ainda nenês de 1 ano,
devido ao rápido crescimento e divisão de suas células. Baixo peso de
recém nascidos também concorre para o aumento de doenças incapacitantes
produzidas pela radiação, principalmente em nascidos com menos de 750
gramas.
Medições
recentes nas cidades americanas citadas verificaram estatisticamente
que cada pessoa absorveu ou inalou (o que é pior) 5 partículas
radioativas (ou nuclídeos) por dia. Como se sabe, respiramos em média 10
metros cúbicos de ar por dia. No Japão, mais exatamente na área de
Fukushima, as pessoas absorveram ou inalaram no mês de abril mais de 40
partículas quentes por dia. E em Tóquio 10 hot particles por
dia! A foto abaixo é uma microfotografia do tecido pulmonar de um macaco
no qual foi injetada uma partícula de plutônio. O aspecto radial
mostrado na foto revela a irradiação continuada, sempre no mesmo lugar,
da partícula que fatalmente desencadeará um câncer pulmonar. Não há como
detectar partículas inaladas ou absorvidas por serem muito pequenas, e
muito menos extraí-las do tecido atingido. As células próximas à
partícula terão seu DNA lesado levando a mutações ao longo do tempo.
Cada um de nós travará uma luta de vida ou morte contra o câncer.
Dependemos de um sistema imunológico íntegro e competente, o que é
difícil depois de tanta destruição pelos tóxicos contidos nas vacinas,
por exemplo.
Nuclídeo (partículas quentes) em pulmão de macaco |
Apesar
de negado pela imprensa (mentirosa obediente, e cúmplice do descaso
criminoso com que trata o assunto) que o coelho nascido sem orelhas na
região de Fukushima não se devia a danos radioativos do DNA, outros
casos continuam a se mostrar. Têm-se notícia desta vez de três coelhos
na China que também nasceram sem orelhas. Esses fatos por enquanto são
encarados com o descrédito natural dos céticos e dos desinformadores.
Infelizmente, até estes um dia cairão na realidade quando os casos
humanos se sucederem e o perigo vier rondar sua porta.
Esse
desastre nuclear não tem precedentes na Terra. Ele será muito maior do
que os surtos de peste bubônica quer mataram 25 milhões de pessoas na
Europa no século XIV. Esse holocausto não terá seis milhões de judeus
mortos, como diz a propaganda sionista. Nem será como os 200 milhões de
mortos pelo comunismo no século vinte. Esse desastre é um evento de
extinção global. A vida na Terra será muito diminuída, empobrecida e
degenerada ao longo do tempo. É hora de rezar.
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