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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Por que a vida é assim?

A sociedade humana, ainda está em um estágio inferior de desenvolvimento, sob a hegemonia dos nossos 3 chakras inferiores (visão terrena, sexualidade e Ego) e vive no mundo de Maya, a Ilusão, no qual praticamente todos nós mergulhamos, só percebendo a Verdade após o nosso desencarne, ao retornarmos para Casa, no Mundo Espiritual. Lá, vão desativando-se os nossos chakras inferiores e ativando-se os chakras superiores, e vamos, então, percebendo o nosso erro, o nosso engano, o nosso egoísmo, ficando a tentativa de correção para a próxima encarnação.
Aqui na Terra revelamos as nossas inferioridades e no Plano Astral as nossas superioridades. Nós reencarnamos, entre outras metas, para encontrarmos as nossas inferioridades, e a nossa Missão é aprendermos a revelar aqui as nossas superioridades, aproveitarmos melhor a nossa inteligência, o nosso tempo, a nossa disposição, não em prol de nós mesmos e dos nossos e, sim, visando o bem comum, a melhoria da sociedade humana, colaborando para que um dia o Reino dos Céus instale-se definitivamente aqui na Terra.
Precisamos aprender a colocar o nosso Ego a serviço do nosso Eu Superior, mas para isso é necessário não dedicarmos o nosso tempo demais conosco mesmos, não desperdiçarmos os nossos dias e noites com atividades egocêntricas, em buscas infantis de auto-satisfação, de leviandade, de irresponsabilidade, numa atitude de desrespeito com o nosso Espírito.
A informação dos Seres Espirituais é de que, depois da morte do nosso corpo físico, a imensa maioria de nós retorna ao Plano Astral profundamente frustrados, arrependidos e envergonhados conosco mesmos, quanto ao real aproveitamento dessa atual passagem, uma parte sendo resgatados do Umbral e outra parte conseguindo lá chegar sem passar por essa zona, mas necessitando de atendimento em hospitais do Astral.
As frases mais ouvidas nos nossos retornos, são as ditas por nós: “Ah, se eu soubesse…” e “Ah, se eu lembrasse…” e a que escutamos: “Não te preocupes, tu terás uma nova oportunidade.” Devemos recordar que já estamos na nova oportunidade… Podemos aprender a nos libertar do comando do nosso Ego, elevarmos a nossa freqüência vibratória e ultrapassarmos o estágio ainda infantil ou adolescente da maioria da humanidade, rumo a um estágio adulto, como alcançaram os Mestres.
Podemos perceber o nosso grau de egoísmo, o quanto somos comandados pelo nosso Ego, contabilizando quantas vezes falamos, pensamos e agimos em prol de nós mesmos, dos nossos desejos, as nossas satisfações, o nosso prazer, o nosso lazer. Podemos perceber isso com mais clareza pelo número de vezes que pensamos e falamos iniciando por “eu”. Mas isso não significa apenas vaidade e orgulho, mas também o autocentramento da tristeza, da mágoa, do sentimento de rejeição, etc. O nosso Ego está no comando quando nos sentimos mais do que os outros, mas também quando nos sentimos menos, quando nos enaltecemos ou quando nos depreciamos, quando queremos brilhar ou quando queremos nos esconder, quando queremos vencer ou quando queremos perder, quando exaltamos os nossos feitos ou quando nos fixamos em nossas próprias dores e fracassos.
Existem três tipos de pessoas:
1.    As que acreditam-se mais do que os demais, no sentido da sensação de superioridade ou no equívoco do sofrimento por si mesmos.
2.    As que sentem que são iguais aos demais e, embora ainda bastante autocentradas, já vivem comunitariamente, pensando muito em si mas também nos demais.
3.    As que descobriram que os outros são mais importantes do que elas. Essas são Mestres na arte de viver.
Podemos perceber claramente em que tipo nos classificamos pela preocupação que norteia os nossos dias, pelo stress que sentimos na vida, pela sensação de tensão que nos aflige, pelas buscas de satisfação e alegria que nos chamam a atenção e pelo grau de sofrimento que sentimos. Sairmos do “eu” e vivermos para o “nós” é a grande lição que os Mestres nos ensinam. Poucos estão dispostos a aprendê-la e, menos ainda, a praticá-la em sua vida diária. Como sairmos do “eu” na prática? Uma das maneiras é percebermos como nosso Ego nos ilude, seduz e domina, por exemplo, nas polaridades:
1. “Eu” sou muito bom nisso ou “eu” sou um fracasso…
2. “Eu” quero alcançar o sucesso ou “eu” não consigo…
3. “Eu” vivo para ajudar os outros ou Como “eu” sofro…
4. “Eu” tenho um espírito de liderança ou “eu” preciso que me ajudem…
5. “Eu” sinto muita pena das pessoas ou “eu” tenho pena de mim…
6. A “minha” vida é ótima ou a “minha” vida é tão triste…
7. “Eu” adoro me divertir ou “eu” sou muito depressivo(a)…
8. “Eu” não tenho nada a ver com isso ou como “eu” fico indignado com as coisas…
9. Nada “me” afeta ou Como “eu” me magôo…
10. “Na vida é cada um por “si” ou Como “eu” me sinto rejeitado…
A ilusão da separatividade que o nosso corpo físico nos traz é a causa e a origem do “eu”. Os discípulos e os futuros discípulos ainda acreditam ser uma individualidade e vivem para “si”, os Mestres já se libertaram dessa ilusão. Cuidemos quantas vezes pensamos ou falamos a palavra “eu” e saberemos em que grau estamos.

Fonte:  http://maurokwitko.wordpress.com/

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