Terra - 3200 a.C até os dias atuais…
Os jogos estavam cada vez mais quentes. Marduk estava conspirando e planejando. Nergal, seu irmão inimigo, não se deu por vencido depois da derrota de sua aliada Inanna. Ele agora estava formando alianças com outros enlilitas, os inimigos de seu pai Enki. E tudo na Terra continuava girando entre as velhas intrigas dos irmãos Enki e Enlil, porém Marduk ganhava um desproporcional e cada vez maior destaque.
Com a animosidade entre os filhos de Enki e Enlil se concentrando na atmosfera da Terra. Das profundidades do Reino Serpente, onde estavam Matali, Tara e sua convidada especial Inanna, podia ser observado como os deuses se aproximavam cada vez mais da sua destruição.
Os filhos de Enki cresceram conscientes de que toda a Terra lhes teria pertencido se não fosse por Enlil e seus filhos. O rancor e aversão que Enki sentia por seu irmão Enlil se infiltrou nas vidas de seus filhos como um veneno. Os enkitas estavam apaixonadamente decididos a vingar-se e se opunham a cada passo que dava Enlil.
Como Enki perdeu o controle sobre seus filhos, o ódio deles afundou a família. Marduk e seu filho Nabu trataram de arrebatar o poder a seus próprios irmãos. Nergal foi o único irmão que não estava disposto a entregar todo seu poder a Marduk e opôs a maior resistência chegando até a formar uma aliança com Ninurta, filho de Enlil.
Ninurta comandava os esquadrões de vôo enlilitas que patrulhavam a Terra. Ele tinha conduzido as famosas Hordas Gutianas para a Acádia para destruir o que ficara dos exércitos de Inanna. Também foi encomendada a Ninurta a tarefa de recuperar os sistemas de águas do Eufrates depois que Marduk os tinha poluído.
Ninurta e sua esposa, Gula, estavam na cidade de Lagash. Ninurta, a quem adorava voar e comandar a força aérea, também era aficionado à construção e a engenharia. Esperava ansiosamente o desafio de limpar o rio. Mas detestava o assunto de governar e não tinha paciência para a vida social que suportam estes deveres.
Sua esposa Gula estava muito dedicada a ele mas Ninurta era muito esquisito para ser companhia de alguém. Talvez ele tenha levantado uma parede a seu redor para desviar os constantes cuidados de Ninhursag, sua dominante mãe. Ninurta ficou muito introvertido, descuidou do controle do governo e desaparecia durante dias. Escapava em sua nave favorita, o Pássaro Negro.
Ele queria construir pirâmides; dos tempos da guerra sentiu inveja das grandes pirâmides do Egito - o que afinal era algo comum na família de Anu, a inveja, especialmente do Egito - e convidou aos arquitetos que haviam realizado o desenho e construção de Gizé para que começassem a trabalhar na Suméria.
Isto o manteve ocupado por um tempo perto de casa, por isso sua esposa se alegrou. Mas paulatinamente a tentação de voar sozinho em sua nave o venceu. Afastou-se de toda civilização e voava sem cessar através de montanhas longínquas. Ali formou uma legião de lutadores e lhes ensinou as artes marciais. Desfrutava muito da companhia destes homens rústicos.
Ninurta estava enfastiado do estilo de vida de sua família, os deuses. Preocupado por seus conflitos eternos, ele recordava sua infância quando a Terra era ainda uma aventura desconhecida. Desejava essa época quando estava livre das enormes responsabilidades de ser o filho de Enlil. Ninurta é uma pessoa muito complexa, atormentado pela carga de seus deveres e uma necessidade premente de simplesmente ser um garotinho brincalhão, o garotinho que talvez nunca tinha sido.
Como Ninurta estava fora por longos períodos, Marduk começou a olhar a Babilônia e suas cidades circundantes. Ele e seus seguidores começaram a infiltrar-se nos povos da campina e, empregando hologramas, aparecia-se ante os líderes de certas tribos identificando-se com diversos nomes. A estas tribos lhes incentivou a que se inclinassem e adorassem ao Deus Marduk.
Ele executou muitos milagres de hologramas para as pessoas, deu-lhes poder e riqueza e lhes advertiu que os deuses de Enlil e sua classe eram deuses falsos. Dizia-lhes que aqueles que não o adorassem seriam castigados; condenados ao inferno para sempre.
Durante este período, a motivação de Marduk era trabalhar em seu mais novo plano para a dominação mundial. Desta vez isto envolvia a construção de uma poderosa arma no planeta abandonado, Marte.
Durante séculos, os humanos tinham sido preparados para adorar algo que estava fora deles, ou seja a família de Anu, os Deuses. Contra esta manipulação, eles tinham muito pouca defesa.
Qual dos deuses era verdadeiro? Certamente todos os deuses eram volúveis; mais de uma vez tinham deixado os humanos abandonados à sua sorte. As pessoas das tribos raciocinavam que possivelmente deveriam adorar ao deus que lhes proporcionasse o melhor, ou que talvez seria melhor obedecer àquele que ameaçava com castigos horríveis.
Marduk era um gênio para confundir as pessoas. Começou a ganhar na devoção dos Lulus ao corromper levemente o poder dos outros deuses. A ciência do controle mental e a propaganda para lavar o cérebro estavam em suas primeiras etapas.
Devido à ausência de Ninurta, Enlil teve que nomear alguém mais idôneo e estável para a tarefa de governar a Suméria. Escolheu ao pai de Inanna, Nannar. Da cidade de Ur, Nannar e sua esposa, Ningal, começaram a reconstruir as rotas comerciais normais e a restaurar a agricultura e os negócios na área. Os templos reataram suas atividades normais e se construíram novos zigurates.
Não obstante, as coisas não estavam bem de tudo. No ar da Terra se sentia a fricção e o antagonismo. Era como se o planeta fosse um ser que não pudesse suportar os ódios e disputas dos deuses. Uma sensação de ansiedade começou a rodear tudo. A ambição e a avareza corriam rápido por toda a Terra; logo que se inaugurava uma monarquia era destronada por outra. As escaramuças aumentavam enquanto os estados de ânimo se exacerbavam. Os olhos de Marduk liam por cima de seus futuros domínios.
Podem ler a história deste tempo, pois se escreveu muito nas tabuletas de argila. Marduk e seu filho Nabu lutaram sem cessar para ganhar o território e controle do porto espacial. Ao lado de Enlil estavam Nannar, Utu, Ninurta e Nergal, este último, filho de Enki.
Para acabar com essas horríveis guerras, Matali foi visitar seu velho amigo Enki. Matali sempre tinha estado ao comando da nave pessoal de Enki e os dois tinham passado muitas horas juntos. Matali rogou a Enki que falasse com seus filhos. O que se obteria com toda esta luta? Com certeza a Terra e sua gente só sofreriam mais. E se os filhos de Enki e Enlil morressem na batalha? O que sobraria a um dos dois patriarcas? O resultado desta guerra só poderia ser a aniquilação mútua, posto que ambos os lados tinham armas poderosas. Se Anu escolher o Gandiva, ninguém poderia evitar a aniquilação. Quem poderia predizer o fim de uma guerra tão devastadora?
Depois de escutar Matali, Enki visitou seu filho Nergal e tratou de ponderar com ele sobre os conselhos de Matali. Mas Nergal se negou; ele sempre tinha acreditado que Enki preferia a Marduk. A verdade era mais comovedora: Marduk exercia uma forma sutil de controle mental sobre seu pai e Enki era simplesmente impotente em presença de Marduk. Nergal se zangou muito pelos esforços de Enki para que se obtivesse a paz com Marduk. Enfurecido, disse a Enki que partisse e amaldiçoou tanto a seu pai como a seu irmão, prometendo destruí-los.
Sozinho, o pobre Enki chorou tristemente. Não sabia o que fazer e recordava as épocas mais felizes, as festas de Antu.
Os profetas da fatalidade começaram a multiplicar-se por toda a Terra. Todo sacerdote e adivinho contava histórias da destruição que se avizinhava e oráculos em todos os templos profetizaram o fim do mundo. Muitas das predições foram absurdas e nunca se cumpriram, mas era como se a gente estivesse viciada nestes pronunciamentos. Quanto mais horrorosas eram as predições, mais gente pagava para as escutar.
Os profetas estavam na verdade fazendo seu agouro! É possível comparar com o que acontece agora com a aproximação do ano de 2012, por exemplo. Em pouco tempo, muitos filmes vão ser lançados no circuito comercial e as pessoas em todo o mundo vão pagar mais caro e lotar mais as salas daqueles filmes que trouxerem as predições mais horrorosas.
Levantaram-se novos edifícios para abrigar os Lulus que desejavam reunir-se para encher-se de temor. Entre as profecias mais populares estavam os contos de escassez de alimento e a devastação de cidades inteiras, enquanto que os terremotos e dilúvios lutavam pelo segundo lugar.
Os Lulus gastavam todo seu dinheiro por vir e escutar estes contos, que os assustavam até a loucura. Este temor gerava uma energia da qual Marduk aprendeu a alimentar-se, e começou a fomentar o medo projetando imagens holográficas no céu e criando cenas aterradoras. Brincou e fez muitas experiências com a energia desse temor, manipulando-a e modificando-a para saciar seu apetite. Era melhor que a carne humana e mais fácil de administrar.
As profecias se tornaram realidade. Num dia terrível, os exércitos de Marduk caíram sobre Nippur, a cidade sagrada de Enlil. Ninurta chegou com suas tropas para defendê-la, mas o templo e os tronos sagrados já estavam destruídos. Enlil respondeu de uma maneira implacável ordenando a destruição da Babilônia, a cidade preferida de Marduk, assim como de todos os seus centros logísticos.
Enlil reuniu o conselho de guerra e fez a Anu a temida pergunta. A arma Gandiva só podia ativar-se sob a ordem de Anu porque, uma vez desencadeada, não se podia predizer o resultado. Nergal tratou de reunir-se pela última vez com seu irmão Marduk. Se este renunciasse a suas pretensões de domínio supremo, o Gandiva permaneceria inativo.
Enki, que estava presente com Marduk e Nabu, parecia estar em um estado de cegueira, como se sua vontade tivesse sido minada. Sumido na escuridão, Enki jogou sua ira e frustração sobre Nergal, pelo que a ira deste aumentou. Decidido a usar o Gandiva, Nergal deixou Marduk e seu pai. Agora já nada poderia detê-lo.
Todos os deuses estavam conscientes dos perigos possíveis do Gandiva. Inclusive Marduk sentiu medo quando se deu conta de que seu irmão Nergal estava disposto a usá-lo.
Anu se encheu de angústia. A inveja de seus filhos tinha levado a Terra a este estado. Deu-se conta de quão fraco se tornou seu filho Enki e preferiu destruir as cidades e o porto espacial do que permitir que tudo ficasse nas mãos do turbulento Marduk.
Anu e Enlil viam algo escuro, quase perverso em Marduk e suas ambições. Ele queria se apoderar do planeta Terra, arrebatar o poder de Anu e inclusive governar as Pleyades. Converteu-se em uma ameaça séria, uma espécie de máquina que devorava tudo o que encontrava no seu caminho. Sem sentimento, sem coração, sem gozo de ser, só pensava em uma conquista desumana.
A vitória dele na Terra não veio sem um preço. Foi decidido pelo Conselho de Nibiru, usar a bomba de plutônio para neutralizar completamente as instalações espaciais e outras áreas críticas. Anu desencadeou o Gandiva. “Uma labareda de luz, afiada como uma lâmina de barbear e mais forte que o sol, com um movimento em forma de zig-zag. Embora apontada para objetivos específicos, esta arma da perdição não fazia distinções.
Não só se destruiu o porto espacial; muitos outros lugares importantes para Marduk do ponto de vista logístico desapareceram. A península do Sinai foi destruída totalmente. Mas havia algo primitivo que não tinham planejado e que não podiam controlar: o vento.
A radiação da bomba foi levada pelo vento para as cidades da Suméria, matando os habitantes e devastando a área circunvizinha. Levaria muitos, muitos anos até que a área voltasse a se tornar adequada para habitação humana.
É irônico que o nome de Enlil pode significar “O Senhor do Vento”, mas nesse momento nem Enlil nem nenhum outro deus pôde controlar os ventos que sopravam sobre a Suméria. Nuvens de radiação arrasavam as planícies matando todo ser humano e animal no seu caminho. O envenenamento por radiação desintegrava as células de seus corpos, a pele caía de seus ossos, seu sangue se evaporava nos ardentes ventos e morriam em meio de uma dor aguda. Os que estavam na periferia foram os que mais sofreram porque sua morte foi mais lenta. As terras ficaram negras com os fogos nucleares e as águas ficaram envenenadas.
Esta operação aconteceu em 2.024 A.C e foi realizada com êxito. Era o único modo que Anu acreditou possível para impedir Marduk de tomar o controle das instalações espaciais e depois partir para o controle de todo o sistema estelar das Plêiades.
O Conselho Nibiruano escolheu Abraão para levar a bomba, guardada na Suméria, até a estação espacial, para detonação por Uta, filho de Enlil e um comandante em chefe da estação. A bomba causou a destruição de todas as instalações espaciais, junto com as cidades de Sodoma e Gomorra, que foram destruídas na explosão por estarem perto das instalações espaciais. Isto transformou em deserto o que antes era uma luxuriante área subtropical do planeta, e Sodoma e Gomorra foram para o fundo do Mar Morto, há pouco formado.
Abraão, nascido de uma família Real de sacerdotes Nibiruanos, recebeu esta área como legado. Ela ficou conhecida depois como Canaã. Muito tempo depois seus descendentes a reivindicaram de outras tribos, com a ajuda de outro descendente dos Nibiruanos, Moisés.
A salvo em suas naves, os deuses observavam uma vez mais como seu frenesi destruía, de novo, milhões de vidas. Povos inteiros desapareciam; animais e colheitas, pontes e zigurates desapareciam da superfície do planeta, enquanto a Terra se agitava violentamente. O que tinham feito eles? Somente uns quantos sobreviventes permaneceram em meio da espantosa devastação do que uma vez foi um planeta verde e formoso. A violência do Gandiva e as nuvens de radiação criaram um impacto que se converteu em uma onda que enviou um sinal para o sistema solar.
Movendo-se além dos últimos planetas do sol, o sinal viajou por toda a galáxia até chegar a outros setores. Além da vastidão do espaço, o sinal foi recebido pelo Conselho da Federação Intergaláctica. Esses pleyadianos que se divertiam no planeta Terra tinham ido muito longe; teriam que detê-los. Um comportamento tão irresponsável era inadmissível. Tinham alterado o equilíbrio de todo o universo. Fez-se um chamado e todos foram citados ao Grande Salão do Conselho da Federação Intergaláctica. Os membros da família de Anu haviam estado tão entretidos em seu jogo e em suas brigas que esqueceram por completo do resto do universo. Quem eram estes intrusos que se atreviam a interromper o seu jogo? Anu sabia muito bem quem eram eles e convocou a todos com autoridade.
Os jogos estavam cada vez mais quentes. Marduk estava conspirando e planejando. Nergal, seu irmão inimigo, não se deu por vencido depois da derrota de sua aliada Inanna. Ele agora estava formando alianças com outros enlilitas, os inimigos de seu pai Enki. E tudo na Terra continuava girando entre as velhas intrigas dos irmãos Enki e Enlil, porém Marduk ganhava um desproporcional e cada vez maior destaque.
Com a animosidade entre os filhos de Enki e Enlil se concentrando na atmosfera da Terra. Das profundidades do Reino Serpente, onde estavam Matali, Tara e sua convidada especial Inanna, podia ser observado como os deuses se aproximavam cada vez mais da sua destruição.
Os filhos de Enki cresceram conscientes de que toda a Terra lhes teria pertencido se não fosse por Enlil e seus filhos. O rancor e aversão que Enki sentia por seu irmão Enlil se infiltrou nas vidas de seus filhos como um veneno. Os enkitas estavam apaixonadamente decididos a vingar-se e se opunham a cada passo que dava Enlil.
Como Enki perdeu o controle sobre seus filhos, o ódio deles afundou a família. Marduk e seu filho Nabu trataram de arrebatar o poder a seus próprios irmãos. Nergal foi o único irmão que não estava disposto a entregar todo seu poder a Marduk e opôs a maior resistência chegando até a formar uma aliança com Ninurta, filho de Enlil.
Ninurta comandava os esquadrões de vôo enlilitas que patrulhavam a Terra. Ele tinha conduzido as famosas Hordas Gutianas para a Acádia para destruir o que ficara dos exércitos de Inanna. Também foi encomendada a Ninurta a tarefa de recuperar os sistemas de águas do Eufrates depois que Marduk os tinha poluído.
Ninurta e sua esposa, Gula, estavam na cidade de Lagash. Ninurta, a quem adorava voar e comandar a força aérea, também era aficionado à construção e a engenharia. Esperava ansiosamente o desafio de limpar o rio. Mas detestava o assunto de governar e não tinha paciência para a vida social que suportam estes deveres.
Sua esposa Gula estava muito dedicada a ele mas Ninurta era muito esquisito para ser companhia de alguém. Talvez ele tenha levantado uma parede a seu redor para desviar os constantes cuidados de Ninhursag, sua dominante mãe. Ninurta ficou muito introvertido, descuidou do controle do governo e desaparecia durante dias. Escapava em sua nave favorita, o Pássaro Negro.
Ele queria construir pirâmides; dos tempos da guerra sentiu inveja das grandes pirâmides do Egito - o que afinal era algo comum na família de Anu, a inveja, especialmente do Egito - e convidou aos arquitetos que haviam realizado o desenho e construção de Gizé para que começassem a trabalhar na Suméria.
Isto o manteve ocupado por um tempo perto de casa, por isso sua esposa se alegrou. Mas paulatinamente a tentação de voar sozinho em sua nave o venceu. Afastou-se de toda civilização e voava sem cessar através de montanhas longínquas. Ali formou uma legião de lutadores e lhes ensinou as artes marciais. Desfrutava muito da companhia destes homens rústicos.
Ninurta estava enfastiado do estilo de vida de sua família, os deuses. Preocupado por seus conflitos eternos, ele recordava sua infância quando a Terra era ainda uma aventura desconhecida. Desejava essa época quando estava livre das enormes responsabilidades de ser o filho de Enlil. Ninurta é uma pessoa muito complexa, atormentado pela carga de seus deveres e uma necessidade premente de simplesmente ser um garotinho brincalhão, o garotinho que talvez nunca tinha sido.
Como Ninurta estava fora por longos períodos, Marduk começou a olhar a Babilônia e suas cidades circundantes. Ele e seus seguidores começaram a infiltrar-se nos povos da campina e, empregando hologramas, aparecia-se ante os líderes de certas tribos identificando-se com diversos nomes. A estas tribos lhes incentivou a que se inclinassem e adorassem ao Deus Marduk.
Ele executou muitos milagres de hologramas para as pessoas, deu-lhes poder e riqueza e lhes advertiu que os deuses de Enlil e sua classe eram deuses falsos. Dizia-lhes que aqueles que não o adorassem seriam castigados; condenados ao inferno para sempre.
Durante este período, a motivação de Marduk era trabalhar em seu mais novo plano para a dominação mundial. Desta vez isto envolvia a construção de uma poderosa arma no planeta abandonado, Marte.
Durante séculos, os humanos tinham sido preparados para adorar algo que estava fora deles, ou seja a família de Anu, os Deuses. Contra esta manipulação, eles tinham muito pouca defesa.
Qual dos deuses era verdadeiro? Certamente todos os deuses eram volúveis; mais de uma vez tinham deixado os humanos abandonados à sua sorte. As pessoas das tribos raciocinavam que possivelmente deveriam adorar ao deus que lhes proporcionasse o melhor, ou que talvez seria melhor obedecer àquele que ameaçava com castigos horríveis.
Marduk era um gênio para confundir as pessoas. Começou a ganhar na devoção dos Lulus ao corromper levemente o poder dos outros deuses. A ciência do controle mental e a propaganda para lavar o cérebro estavam em suas primeiras etapas.
Devido à ausência de Ninurta, Enlil teve que nomear alguém mais idôneo e estável para a tarefa de governar a Suméria. Escolheu ao pai de Inanna, Nannar. Da cidade de Ur, Nannar e sua esposa, Ningal, começaram a reconstruir as rotas comerciais normais e a restaurar a agricultura e os negócios na área. Os templos reataram suas atividades normais e se construíram novos zigurates.
Não obstante, as coisas não estavam bem de tudo. No ar da Terra se sentia a fricção e o antagonismo. Era como se o planeta fosse um ser que não pudesse suportar os ódios e disputas dos deuses. Uma sensação de ansiedade começou a rodear tudo. A ambição e a avareza corriam rápido por toda a Terra; logo que se inaugurava uma monarquia era destronada por outra. As escaramuças aumentavam enquanto os estados de ânimo se exacerbavam. Os olhos de Marduk liam por cima de seus futuros domínios.
Podem ler a história deste tempo, pois se escreveu muito nas tabuletas de argila. Marduk e seu filho Nabu lutaram sem cessar para ganhar o território e controle do porto espacial. Ao lado de Enlil estavam Nannar, Utu, Ninurta e Nergal, este último, filho de Enki.
Para acabar com essas horríveis guerras, Matali foi visitar seu velho amigo Enki. Matali sempre tinha estado ao comando da nave pessoal de Enki e os dois tinham passado muitas horas juntos. Matali rogou a Enki que falasse com seus filhos. O que se obteria com toda esta luta? Com certeza a Terra e sua gente só sofreriam mais. E se os filhos de Enki e Enlil morressem na batalha? O que sobraria a um dos dois patriarcas? O resultado desta guerra só poderia ser a aniquilação mútua, posto que ambos os lados tinham armas poderosas. Se Anu escolher o Gandiva, ninguém poderia evitar a aniquilação. Quem poderia predizer o fim de uma guerra tão devastadora?
Depois de escutar Matali, Enki visitou seu filho Nergal e tratou de ponderar com ele sobre os conselhos de Matali. Mas Nergal se negou; ele sempre tinha acreditado que Enki preferia a Marduk. A verdade era mais comovedora: Marduk exercia uma forma sutil de controle mental sobre seu pai e Enki era simplesmente impotente em presença de Marduk. Nergal se zangou muito pelos esforços de Enki para que se obtivesse a paz com Marduk. Enfurecido, disse a Enki que partisse e amaldiçoou tanto a seu pai como a seu irmão, prometendo destruí-los.
Sozinho, o pobre Enki chorou tristemente. Não sabia o que fazer e recordava as épocas mais felizes, as festas de Antu.
Os profetas da fatalidade começaram a multiplicar-se por toda a Terra. Todo sacerdote e adivinho contava histórias da destruição que se avizinhava e oráculos em todos os templos profetizaram o fim do mundo. Muitas das predições foram absurdas e nunca se cumpriram, mas era como se a gente estivesse viciada nestes pronunciamentos. Quanto mais horrorosas eram as predições, mais gente pagava para as escutar.
Os profetas estavam na verdade fazendo seu agouro! É possível comparar com o que acontece agora com a aproximação do ano de 2012, por exemplo. Em pouco tempo, muitos filmes vão ser lançados no circuito comercial e as pessoas em todo o mundo vão pagar mais caro e lotar mais as salas daqueles filmes que trouxerem as predições mais horrorosas.
Levantaram-se novos edifícios para abrigar os Lulus que desejavam reunir-se para encher-se de temor. Entre as profecias mais populares estavam os contos de escassez de alimento e a devastação de cidades inteiras, enquanto que os terremotos e dilúvios lutavam pelo segundo lugar.
Os Lulus gastavam todo seu dinheiro por vir e escutar estes contos, que os assustavam até a loucura. Este temor gerava uma energia da qual Marduk aprendeu a alimentar-se, e começou a fomentar o medo projetando imagens holográficas no céu e criando cenas aterradoras. Brincou e fez muitas experiências com a energia desse temor, manipulando-a e modificando-a para saciar seu apetite. Era melhor que a carne humana e mais fácil de administrar.
As profecias se tornaram realidade. Num dia terrível, os exércitos de Marduk caíram sobre Nippur, a cidade sagrada de Enlil. Ninurta chegou com suas tropas para defendê-la, mas o templo e os tronos sagrados já estavam destruídos. Enlil respondeu de uma maneira implacável ordenando a destruição da Babilônia, a cidade preferida de Marduk, assim como de todos os seus centros logísticos.
Enlil reuniu o conselho de guerra e fez a Anu a temida pergunta. A arma Gandiva só podia ativar-se sob a ordem de Anu porque, uma vez desencadeada, não se podia predizer o resultado. Nergal tratou de reunir-se pela última vez com seu irmão Marduk. Se este renunciasse a suas pretensões de domínio supremo, o Gandiva permaneceria inativo.
Enki, que estava presente com Marduk e Nabu, parecia estar em um estado de cegueira, como se sua vontade tivesse sido minada. Sumido na escuridão, Enki jogou sua ira e frustração sobre Nergal, pelo que a ira deste aumentou. Decidido a usar o Gandiva, Nergal deixou Marduk e seu pai. Agora já nada poderia detê-lo.
Todos os deuses estavam conscientes dos perigos possíveis do Gandiva. Inclusive Marduk sentiu medo quando se deu conta de que seu irmão Nergal estava disposto a usá-lo.
Anu se encheu de angústia. A inveja de seus filhos tinha levado a Terra a este estado. Deu-se conta de quão fraco se tornou seu filho Enki e preferiu destruir as cidades e o porto espacial do que permitir que tudo ficasse nas mãos do turbulento Marduk.
Anu e Enlil viam algo escuro, quase perverso em Marduk e suas ambições. Ele queria se apoderar do planeta Terra, arrebatar o poder de Anu e inclusive governar as Pleyades. Converteu-se em uma ameaça séria, uma espécie de máquina que devorava tudo o que encontrava no seu caminho. Sem sentimento, sem coração, sem gozo de ser, só pensava em uma conquista desumana.
A vitória dele na Terra não veio sem um preço. Foi decidido pelo Conselho de Nibiru, usar a bomba de plutônio para neutralizar completamente as instalações espaciais e outras áreas críticas. Anu desencadeou o Gandiva. “Uma labareda de luz, afiada como uma lâmina de barbear e mais forte que o sol, com um movimento em forma de zig-zag. Embora apontada para objetivos específicos, esta arma da perdição não fazia distinções.
Não só se destruiu o porto espacial; muitos outros lugares importantes para Marduk do ponto de vista logístico desapareceram. A península do Sinai foi destruída totalmente. Mas havia algo primitivo que não tinham planejado e que não podiam controlar: o vento.
A radiação da bomba foi levada pelo vento para as cidades da Suméria, matando os habitantes e devastando a área circunvizinha. Levaria muitos, muitos anos até que a área voltasse a se tornar adequada para habitação humana.
É irônico que o nome de Enlil pode significar “O Senhor do Vento”, mas nesse momento nem Enlil nem nenhum outro deus pôde controlar os ventos que sopravam sobre a Suméria. Nuvens de radiação arrasavam as planícies matando todo ser humano e animal no seu caminho. O envenenamento por radiação desintegrava as células de seus corpos, a pele caía de seus ossos, seu sangue se evaporava nos ardentes ventos e morriam em meio de uma dor aguda. Os que estavam na periferia foram os que mais sofreram porque sua morte foi mais lenta. As terras ficaram negras com os fogos nucleares e as águas ficaram envenenadas.
Esta operação aconteceu em 2.024 A.C e foi realizada com êxito. Era o único modo que Anu acreditou possível para impedir Marduk de tomar o controle das instalações espaciais e depois partir para o controle de todo o sistema estelar das Plêiades.
O Conselho Nibiruano escolheu Abraão para levar a bomba, guardada na Suméria, até a estação espacial, para detonação por Uta, filho de Enlil e um comandante em chefe da estação. A bomba causou a destruição de todas as instalações espaciais, junto com as cidades de Sodoma e Gomorra, que foram destruídas na explosão por estarem perto das instalações espaciais. Isto transformou em deserto o que antes era uma luxuriante área subtropical do planeta, e Sodoma e Gomorra foram para o fundo do Mar Morto, há pouco formado.
Abraão, nascido de uma família Real de sacerdotes Nibiruanos, recebeu esta área como legado. Ela ficou conhecida depois como Canaã. Muito tempo depois seus descendentes a reivindicaram de outras tribos, com a ajuda de outro descendente dos Nibiruanos, Moisés.
A salvo em suas naves, os deuses observavam uma vez mais como seu frenesi destruía, de novo, milhões de vidas. Povos inteiros desapareciam; animais e colheitas, pontes e zigurates desapareciam da superfície do planeta, enquanto a Terra se agitava violentamente. O que tinham feito eles? Somente uns quantos sobreviventes permaneceram em meio da espantosa devastação do que uma vez foi um planeta verde e formoso. A violência do Gandiva e as nuvens de radiação criaram um impacto que se converteu em uma onda que enviou um sinal para o sistema solar.
Movendo-se além dos últimos planetas do sol, o sinal viajou por toda a galáxia até chegar a outros setores. Além da vastidão do espaço, o sinal foi recebido pelo Conselho da Federação Intergaláctica. Esses pleyadianos que se divertiam no planeta Terra tinham ido muito longe; teriam que detê-los. Um comportamento tão irresponsável era inadmissível. Tinham alterado o equilíbrio de todo o universo. Fez-se um chamado e todos foram citados ao Grande Salão do Conselho da Federação Intergaláctica. Os membros da família de Anu haviam estado tão entretidos em seu jogo e em suas brigas que esqueceram por completo do resto do universo. Quem eram estes intrusos que se atreviam a interromper o seu jogo? Anu sabia muito bem quem eram eles e convocou a todos com autoridade.
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