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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

KUNDALINI


KUNDALINI - PONTE DA CONSCIENTIZAÇÃO



ETIMOLOGIA - Na etmologia, Kunda em sancristo quer dizer Curva, forma circular, energia vital de natureza Sexual.

Situado na base da coluna Vertebral, está presa na base da coluna enroscada como uma serpente (figura ao lado), mas pode despertar subindo pela coluna vertebral até os chakras superiores (Coronário e Frontal), bem como alimentando todos os chakras ao longo da coluna vertebral.

Essas ondas curvas que se deslocam ao longa da coluna vertebral, que vão serpenteando, entrelaçando-se com cruzamentos em distintos pontos relacionados com a coluna vertebral (figura 2).

O QUE É KUNDALINI? A palavra sânscrita tem sido traduzida de várias maneiras:

KUND – Que significa "Queimar" este é o significado essencial pois a Kundalini é fogo em seu sentido de abrasamento.

KUNDA – Que significa "Orifício ou Cavidade" Isso nos dá uma idéia do recipiente onde o fogo arde.

KUNDALA – Que significa "Bobina Espiral ou Anel" Temos aqui uma noção do modo pelo qual o fogo atua e se desenvolve.








Kundalini deriva de uma palavra em sânscrito que significa, literalmente, enroscar-se como uma cobra. O símbolo do caduceu é considerado como uma antiga representação simbólica da fisiologia da kundalini. O conceito de kundalini é originário da filosofia ioga e refere-se à parição da inteligência possível de ocorrer por meio do "despertar" ioga e pelo amadurecimento espiritual (Sovatsky, 1998). ...
pt.wikipedia.org/wiki/Kundalini

Kundalini - Lit. "serpente do poder". É a energia espiritual que permanece adormecida na base da coluna vertebral de todos os seres humanos. Quando desperta no aspirante espiritual e passa através dos centros de consciência (chakras) no canal central da espinha, essa energia manifesta-se em experiências místicas e vários graus de iluminação (ver chakras).
www.vedanta.org.br/Portugues/Glossario.htm

(sânscrito: enroscada) - Energia da Terra, potencialmente divina, que adormece no chakra básico, podendo ser ativada por determinados processos. A ativação da mesma libera poderes para-normais, e traz a consciência de volta à ciência de ser Deus e estar em Deus, em um êxtase denominado samadhi.
COLUNA VERTEBRAL


05.8.2.1 - Organização da coluna:

Uma sucessão de ossos, conhecidos como vértebras, constituem a coluna. As vértebras protegem a medula espinhal, uma estrutura longa e frágil situada no canal interior da coluna vertebral. Entre as vértebras encontram-se discos compostos por cartilagem que servem de amortecedores da coluna vertebral. Da medula espinhal e por entre as vértebras saem dois cordões de nervos, denominados nervos espinhais. Estes cordões contêm as fibras dos nervos motores e sensitivos, que permitem a comunicação da medula espinhal e do cérebro com o resto do organismo. Embora a medula espinhal se estenda ao longo de três quartos da coluna vertebral, alguns nervos chegam mais além. Estes cordões nervosos são conhecidos como a cauda equina pela sua semelhança com ela.

05.8.2.2 - NERVOS:

O sistema nervoso compõe-se de mais de 10 000 milhões de neurónios que percorrem todo o organismo e estabelecem a interconexão entre o cérebro e o corpo e, às vezes, ligam-se entre si. A célula nervosa, chamada neurónio, compõe-se do corpo celular e de um só prolongamento alongado (axónio) para a transmissão de mensagens. Os neurónios têm muitas ramificações (dendrite) que captam a informação.

Normalmente os nervos transmitem as suas mensagens por impulsos eléctricos numa só direcção. O axónio do neurónio liga-se com a dendrite do neurónio contíguo. O axónio que conduz a mensagem liberta uma pequena quantidade de substâncias químicas, denominadas neurotransmissores, no ponto de contacto entre os neurónios (sinapse). Estas substâncias estimulam a dendrite do neurónio contíguo para que este inicie uma nova onda de excitação eléctrica. Diferentes tipos de nervos utilizam diferentes neurotransmissores para transmitir as mensagens pela sinapse.

Cada axónio grande está revestido por uma espécie de isolante, a bainha de mielina, cuja função é semelhante ao isolamento dos cabos eléctricos. Se se interromper o isolamento ou se este for defeituoso, a transmissão nervosa atrasa-se ou detém-se, produzindo doenças como a esclerose múltipla e a síndroma de Guillain-Barré.


O cérebro e os nervos formam um sistema de comunicação de grande complexidade que, em condições normais, enviará e receberá simultaneamente um volume considerável de informação. No entanto, o sistema é vulnerável a doenças e a lesões.


Por exemplo, a degenerescência nervosa causará a doença de Alzheimer ou a doença de Parkinson. As infecções bacterianas ou virais do cérebro ou da medula espinhal causarão uma meningite ou uma encefalite. A obstrução da irrigação sanguínea ao cérebro será a causa de um icto. Os traumatismos ou os tumores ocasionarão danos à estrutura cerebral ou medular





TERCEIRA ORGANIZAÇÃO CEREBRAL


Estudos sobre a coluna Vertebral, dá-se a ela uma função cerebral, não a nível de encéfalo, mas devido a sua gama estrutural de feixes energéticos. Onde a ciência convencional não avança por falta de recursos tecnológicos, os clarividentes avançam em seus estudos aprofundando suas observações.

Portanto para os mestres orientais clarividentes a anatomia oculta, tem a coluna cerebral como uma organização cerebral, pelas atividades eletromagnéticas (etéricas). Nota-se que todos os Vórtices (Chakras) magnos tem sua estrutural final (talo) nascendo da coluna vertebral. Uma modalidade muito comentada que é a Kundalini, muito citada na literatura ioga. Diferentemente da parte física, no qual a diferença estrutural as diferenças não existem, nas estruturas energéticas existem diferenças de acordo com o grau evolutivo do ser humano.











KUNDALINI



Kundalini: - É a energia que entra no campo energético por intermédio do chakra básico. É também chamada genericamente aqui no ocidente de energia telúrica (energia da terra) ou geoenergia. Contudo, essa definição ocidental é muito pobre. Os orientais, notadamente os hindus, tibetanos e chineses antigos (taoístas), aprofundaram-se bastante no estudo dessa energia. Ela também é chamada pelos iogues de "Shakti" (do sânscrito): a força divina aninhada na base da coluna (chakra básico). O despertar da kundalini é um processo puramente espiritual e energético em essência. Envolve a ativação dos chakras, principalmente do chakra cardíaco, que equilibra e distribui corretamente o fluxo ascendente da shakti ao longo dos nádis.

KUNDALINI AMARELA E VERMELHA









Gophi Krishna em seu livro Kundalini, usa o termo Lua e Sol para designar duas forças, duas correntes nervosas que fluem do lado esquerdo e direito através de dois nadís ou nervos, chamados de ida e pingala.

O primeiro sendo frio, diz pálido, luminosidade da lua, o último sendo quente, igualada a irradiação do solar. Todos os sistemas ióguicos, baseiam-se na suposição que existe uma substancia extremamente sutil e imaterial que tudo penetra chamada prana. O prana é uma terminologia moderna da energia vital, que circula no corpo em duas correntes separadas no organismo humano, sendo uma com teor positivo e a outra com teor negativo, uma quente e outra fria.

Os criadores do Hatha Yoga, aceitando a existência do Prana como uma realidade concreta, tanto nos aspectos individuais como no aspecto cósmico, após experiências efetuadas por muitas gerações de sábios.

Eles acharam que adquirindo um certo grau de habilidade na concentração e no controle mental, em casos favoráveis, podiam içar através da cavidade da espinha dorsal uma poderosa irradiação, vivamente brilhante, a qual, no começo movendo-se rapidamente para dentro do cérebro por curtos períodos de tempo, estendiam a sua duração com a prática, irradiação essa que tinha os efeitos mais extraordinários com a mente, capacitando-a a elevar-se vibracionalmente a regiões superiores, muito além das experimentadas neste plano denso e bruto da matéria.

Ao canal onde passava velozmente a irradiação eles chamavam de sushumna. Erguendo-se de sua base, considerado por eles como o assento da Deusa a base da coluna (parte inferior da coluna). Ao lado de Sushumna duas correntes uma de cada lado chamadas de ida e pingala.

Já Lívio Vinardi em Biopsicoenergética, no desenho acima figura 1, mostra a coluna vertebral com um sentido didático demonstrando claramente os espaços e a divisão bem clara: 7 cervicais; 12 Dorsais; 5 Lombares; 1 Sacra; 4 falsas coccígeas. No total 28 espaços intervertebrais além daquele que se acha sobre a primeira cervical, em cada um dos espaços intervertebrais existe um vórtice (chakra magno), tais vórtices com distintos graus de complexidade, sendo de uma ou várias camadas. Porém o grau de abertura varia de um ser para outro.

A energética Kundalini permanece mais ou menos estática na base inferior da zona relacionada com a coluna. Compreende-se dois condutos curvos ou serpenteantes, de distintas polarização (Figura 2).

No homem a energética Kundalinica se despreende dos testículos, sendo do ESQUERDO a AMARELA (IDA) e do DIREITO de cor VERMELHA (PINGALA). No caso da mulher o processo é invertido, ou seja: Ovário Esquerdo, energia solar vermelha e ovário direito energia lunar, fria, de cor amarela.
















Na primeira camada tem-se 25 cruzamentos de das energias. Na figura 3 está demonstrada a parte técnica que se utilizam por similitude no campo da física eletrônica e eletromagnética; os pontos de máximos ou "crestas" se denominam "ventres", e os pontos de transição (corte da horizontal de referência) recebem o nome de "nós". Em toda a onda existem, portanto, ventre e nós. Na figura 2 existem portanto 25 nós ou entrecruzamentos da energética Kundalini.

Em qualquer ser humano de constituição normal , a primeira camada está dinamizada para o mínimo necessário para que se produzam as imprescindíveis funções vitais comuns. Se isso não acontece, tem-se alterações funcionais sérias.

Nos epiléticos observar-se intermitências na circulação dessas energias em alguma zona, prevalentemente na altura da cervicais ou primeiras dorsais.

Da figura 2 (1ª CAMADA), passamos para a figura 4 que é a Segunda CAMADA, donde os entrecruzamentos energéticos passa a ser de duas em duas vértebras, perfazendo um total de 13 Nós. Por apresentar menor quantidade de nós, a segunda camada oferece menor resistência a ascensão das energias.

Na terceira camada da figura 5 vê-se que o espaço passa 3 vértebras, mantendo-se a mudança de hemisfério de cada polaridade entre o ponto de partida e o ponto de chegada, já o número de Nós é de 9.

Já a Quarta Camada Etérica, possui um intervalo de quatro vértebras e um total de 7 nós. Esse número de espaçamento possui um maior caudal de mobilização, cuja curvatura de onda é mais aberta que as camadas etéricas anteriores. Isso equivale a dizer que o percurso é MAIS DIRETO.

Convém ressaltar:

1º) Ativação maior.

2º) Máxima atividade.

A energética da 1ª CAMADA, está na camada mais densa, ativa nas pessoas comuns, pois nota-se por observação criteriosa que nestas pessoas naturais, cuja preocupação seja da sua subsistência, a energia kundalini está apenas discretamente mobilizada na primeira camada etérica, a intensidade das duas correntes também não é igual, é possível notar que tais correntes se debilitam nas últimas vértebras dorsais da coluna. A partir da segunda camada, começa a diminuir o número de pessoas com estas ativadas.





















O DESPERTAR DA KUNDALINI: E OS CONDUTOS SUSHUMNA, IDA E PINGALA



De acordo com os iogues, existem dois condutos nervosos na coluna espinhal chamados IDA e PINGALA, e um canal ôco, ao qual chamam de "Sushumna;" Os gregos o chamavam de SPIEREMA, "correndo através da medula da espinha."
No final mais baixo do canal ôco está o que os iogues chamam de "Lótus da Kundalini." Eles o descrevem como uma forma triangular; dentro dele, na linguagem simbólica dos iogues, há o poder espiralado da Kundalini. Quando aquela Kundalini desperta, ela tenta forçar a passagem através desse canal ôco. Conforme ela ascende passo a passo, camada após camada, a mente torna-se aberta, e todas as visões diferentes e poderes maravilhosos despertam para o iogue. Quando ela alcança o cérebro, o iogue torna-se completamente desapegado do corpo e da mente. A alma encontra-se liberta.

Nós sabemos que a medula espinhal é composta de uma maneira peculiar. Se tomarmos a figura do oito horizontalmente, existem duas partes que estão conectadas no meio. Supondo que você acrescente oito após, mais oito após oito empilhando-se um sobre o outro; isso representará a medula espinhal. O da esquerda é IDA e o da direita é PINGALA, e o canal oco que corre através do centro do cordão espinhal é o SUSHUMNA. Todos os três se encontram e se unem na parte mais inferior.

No lugar onde a medula espinhal termina em algumas das vértebras lombares, uma fibra fina emerge para baixo e o canal continua a percorrer suave para dentro daquela fibra, só que bem mais fino. O canal é fechado na parte mais baixa, a qual está situada no que é chamado o plexo sacral – que, de acordo com a fisiologia moderna, está em forma triangular. Os diferentes plexos que têm seus centros no canal espinhal correspondem aos diferentes lótus ou chacras do iogue.

O iogue imagina vários centros sutís (os chacras) começando pelo MULADHARA, ou o centro triangular básico, e terminando com o SAHASRARA, o lótus das mil pétalas no cérebro. Tome nota que diz-se que ele ESTÁ no cérebro. A maioria, senão todos os escritores ocidentais e "autoridades" entendem que isso significa o cérebro. Mas não é bem assim. Diz-se NO cérebro, portanto isso não significa que o lótus das mil pétalas SEJA o cérebro. Logicamente isso não poderia ser tampouco, porquanto o cérebro é um orgão de função sensorial material e o Lótus das mil pétalas é de função psíquica e espiritual. (Pesquisas recentes encontraram uma área no topo do cérebro que é DIFERENTE da "matéria cinzenta." Quando você faz os exercícios prescritos, ou outras práticas hinduistas, budistas, taoistas, sufista etc., abrirá um centro no topo da cabeça através do qual nova energia é contatada, confirmando esse fato para você mesmo.) Portanto, se tomarmos esses diferentes plexos como representando esses lótus, as idéias dos iogues podem ser facilmente compreendidas na linguagem da fisiologia moderna.

Sabemos que existem duas fontes de ação nessas correntes nervosas, uma conduzindo para dentro e a outra para fora, uma sensorial e uma motora; uma carrega uma sensação para o cérebro e a outra do cérebro para o corpo exterior. Essas vibrações estão todas conectadas com o cérebro no final das contas. Vários outros fatos terão que ser relembrados para poder clarear o caminho para a explanação que vem a seguir.

A medula espinhal termina no cérebro com aquilo que é chamado de PONS, um orgão parecido com uma lâmpada na base da medula, o qual diz-se que não está conectado ao cérebro, mas flutuando dentro de um fluido no cérebro, o que entre outras razões, serve para atuar como uma proteção de choque para esse orgão – um fato importante a ser lembrado. O PONS é o receptáculo dos centros que controlam essas funções vitais do corpo, como a respiração, os batimentos cardíacos, etc.

Segundo, de todos os centros você deve lembrar-se particularmente de três: o MULADHARA, que é o centro básico (chacra básico), o MANIPURA, ou o lótus do umbigo (chacra umbilical), e o SAHASRARA no cérebro (chacra da coroa ou chacra coronário). O muladhara é o receptáculo, o gerador da Kundalini. O manipura é o "Portal" ensinado em todas as leituras de ocultismo. Todas as escolas esotéricas fazem uso desse centro de uma maneira dinâmica para aumentar as energias que precisam ser manipuladas. O sahasrara tem sido chamado de "porta" através da qual outra energia é contatada. É o ponto do Samadhi – a fonte da Iluminação Espiritual (expansão da consciência, consciência cósmica).

Agora vamos pegar um fato da Física. Ouvimos falar de eletricidade e de várias outras forças conectadas a ela. A eletricidade é associada com movimento. As moléculas que compõem a matéria são acionadas pela eletricidade. Geralmente movem-se em padrões específicos. Se todas as moléculas num quarto, ou num objeto são feitas para se moverem em uma direção, formar-se-á uma imensa bateria. Outro ponto da fisiologia a ser lembrado é que o centro que regula o sistema respiratório, o sistema respiratório, tem uma espécie de ação controladora sobre o sistema das correntes nervosas. Agora vamos ver porque a respiração é praticada.











Em primeiro lugar, da respiração ritmada vem a tendência para todas as moléculas do corpo moverem-se em uma direção. Quando a mente transforma em vontade, as correntes nervosas são transformadas em um movimento similar à eletricidade. Os nervos mostram a polaridade sob a ação de correntes elétricas, mostrando por sua vez que quando a vontade é transformada, as correntes nervosas são transformadas em algo parecido com a eletricidade. Portanto, quando todas as moléculas de um corpo se tornaram perfeitamente rítmicas, o corpo tornou-se uma bateria gigantesca de vontade. Essa vontade gigantesca, tremenda é exatamente o que o iogue deseja. Existe, portanto, uma explicação fisiológica dos exercícios de respiração. Eles tendem a trazer uma ação rítmica para dentro do corpo e ajudam o centro respiratório a controlar os outros centros.










Na base da coluna, na área Sacral, existe uma área anular parecida com um canal, uma seção de osso que tem na realidade, três e meia espirais. Depois, no sexto VENTICLE tem o espaço vazio que percorre o centro da medula espinhal. Considerando que tudo o mais nos ensinamentos iogues foi confirmado agora pela ciência ocidental, precisamos presumir que da mesma maneira pode ser demonstrado que esse canal é fechado na parte de baixo onde se une ao canal anular. É por essa razão que a energia acumulada, ou gerada ali, não pode ascender até que a clausura seja aberta. Mas, mesmo depois de ter sido aberta, deve-se AUMENTAR O INFLUXO, e é aí que entra a área do Plexo Solar (em realidade a área do umbigo). Por isso ele é chamado de "Portal."

É interessante notar-se que os povos pelo mundo todo têm desenhado a serpente como estando em pé, conforme ilustrado adiante, e que a coluna se parece exatamente como a serpente se levantando.

É também interessante que a base da coluna é o ÚNICO lugar do corpo todo onde todos os sistemas nervosos se unem num lugar comum de encontro. Os nervos simpático, o vago e cérebro-espinhais, todos se unem por anastomose na base da coluna. A clausura do canal na base da coluna explica porque os estudantes que realizam certas práticas sem a preparação correta, podem sofrer contusões ou então a morte! Se a energia é aumentada, para onde ela deverá ir? Ela tem que ir para algum lugar! Se "para baixo", produz um excesso sexual; se através do nervo vago ou simpático, produz doença; se subir pela coluna para dentro do cérebro, insanidade.

O objetivo do pranayama (prática respiratória) aqui é o de ascender o poder espiralado no muladhara chamado Kundalini. Tudo o que vemos ou sonhamos ou imaginamos, temos que perceber no espaço, que é chamado MAHAKASHA. Sempre que um iogue lê os pensamentos de outros homens ou percebe objetos supersensíveis, ele os vê em outro tipo de espaço chamado de CHITAKASHA, o espaço mental. Quando a Kundalini é despertada e entra pela medula espinhal, o SUSHUMNA, todas as percepções estão no espaço mental. Quando atinge o final do canal que de abre para o cérebro, a percepção não-objetiva está no espaço do conhecimento. Pense em "espaço" como relacionado à palavra "Akasha", e você irá compreender melhor esses conceitos.

Ida e Pingala são os principais canais através dos quais essas correntes passam. Se você conseguir fazer com que a corrente passe através do sushumna no meio da medula espinhal, você já resolveu o problema. O sushumna nas pessoas comuns, está fechado na extremidade inferior; nenhuma ação se processa através dele. O iogue propõe uma prática pela qual ele pode ser aberto e as correntes nervosas serem levadas a transitar através dele. Quando uma sensação é levada até um centro, o centro reage. Agora o centro no qual todas as sensações residuais ficam acumuladas é o muladhara, o receptáculo da base, e a energia espiralada é a Kundalini, conforme mencionado acima. É muito provável que a energia motora residual também esteja acumulada no mesmo centro, depois de estudo profundo ou meditação sobre o externo, objetiva a parte do corpo onde está situado o muladhara e torna-se quente.

Se essa energia espiralada for despertada e ativada e conscientemente levada a viajar até o sushumna, ela atua sobre centro após centro e uma tremenda reação será desencadeada. Quando uma porção minúscula de energia percorre uma fibra nervosa, causa uma reação do centro de percepção e você tem ou um sonho ou imaginação. O poder da meditação longa, interna, atua sobre a imensa massa de energia que está acumulada, e se alguma parte dela percorrer o sushumna e atingir os centros, a reação é tremenda e imensamente superior à reação do sonho ou da imaginação. Uma percepção supersensível ocorre. Quando chega na metrópole de tudo, no cérebro, a área inteira reage, e causa uma enorme labareda de iluminação, a percepção do Ser. Conforme a força da Kundalini percorre desde um centro para o outro, a mente como era, abre-se e o universo é percebido pelo iogue pela forma sutíl causal.

Agora para a prática do despertar da Kundalini e da abertura da clausura na base da coluna. É por causa dessa clausura na coluna que essa energia não pode subir pela coluna. Ocasionalmente, sob variadas circunstâncias, um pouquinho atravessa e então uma pessoa tem uma experiência de superconsciência, ou uma pequena iluminação, ou a nível mesmo de um gênio.

Agora, para despertar a Kundalini, nós utilizamos a prática do pranayama somente com cada INSPIRAÇÃO pela narina esquerda. Você envia uma corrente mental para baixo através da IDA, pelo lado esquerdo da coluna até o centro sacro básico da Kundalini, o muladhara, atingindo-o violentamente pela sua imaginação. Então, quando você exala a respiração através da outra narina você visualiza ou imagina ir trazendo aquela corrente PARA CIMA através do centro da coluna, através do sushumna, até a cabeça. Quando respira pela narina direita, você envia a corrente para baixo através do lado DIREITO da coluna, pelo PINGALA, atingindo outra vez violentamente o muladhara; mantenha lá a concentração, conforme lhe foi ensinado nessa fase do pranayama, e outra vez conduza a corrente pelo sushumna, o centro da coluna. O esforço mental de mandar uma corrente de poder forte como a eletricidade ao longo de sua coluna com cada uma das respirações – IDA, para baixo pelo lado esquerdo, e PINGALA para baixo pelo direito – e permanecer com o pensamento no muladhara, e depois trazê-lo pelo centro da coluna, juntamente com a respiração, é a maneira de promover o despertar da energia Kundalini.

Ao fazer a khumbaka ( depois de inspirar e expirar regular e normalmente através das duas narinas e repentinamente segurando na expiração), segure na expiração e coloque toda a sua atenção sobre o muladhara. Concentre toda a sua mente, seu pensar, seus pensamentos, seus sentimentos sobre o muladhara.

Outro exercício que ajuda a despertar a Kundalini é sentar-se e contrair a região retal o mais fortemente possível e segurar a tensão da contração na região retal. Enquanto mantém a concentração e a contração no muladhara na área do reto, tente levantar-se do chão. Isso deve ser feito quando sentado no chão com as pernas cruzadas. Coloque as mãos no chão, e enquanto você se concentra com a contração de seus músculos e nervos na região retal, tente levantar-se do chão e fique de pé contando até dez, depois deixe-se sentar novamente. Relaxe por um minuto e repita. Faça esse exercício de se levantar com a contração dez vezes, duas vezes ao dia. Assim, você descobrirá que a Kundalini um dia despertará. Essas duas práticas – de mandar a corrente para baixo e para cima na coluna, e depois a Khumbaka com a tensão e contração e o exercício de se levantar – todos juntos servem para abrir esse canal e para despertar a Kundalini. É o despertar da Kundalini que faz com que realizações posteriores se tornem possíveis.

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